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Governo reduz imposto de importação de farinha, carne congelada e outros

Medida visa conter inflação, disse secretária da Câmara de Comércio Exterior - iStock
Medida visa conter inflação, disse secretária da Câmara de Comércio Exterior Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

11/05/2022 15h34Atualizada em 11/05/2022 16h43

O Ministério da Economia informou hoje que irá zerar ou reduzir o imposto de importação de onze produtos alimentícios e do setor de construção, em meio à alta da inflação no país. Na lista, estão produtos como farinha de trigo, carne bovina desossada e pedaços de galinha, além de aço e barras de ferro.

As novas tarifas entrarão em vigor amanhã e valem até 31 de dezembro deste ano.

Em entrevista coletiva, a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) da pasta, Ana Paula Repeza, disse que os produtos escolhidos tiveram "grande alta de preço", e que a redução nas tarifas visa conter o movimento inflacionário.

Segundo o governo, a medida priorizou itens que têm maiores impactos sobre a cesta de consumo de camadas mais pobres da população, a fim de ajudar no combate à inflação, considerando mercadorias que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os produtos afetados são:

  • Carnes bovinas desossadas e congeladas - de 10,8% a 0%
  • Comestíveis de galos/galinhas, pedaços, miudezas e congelados - de 9% a 0%
  • Farinha de trigo - de 10,8% a 0%
  • Outros trigos e misturas de trigo com centeio - de 9% a 0%
  • Bolachas e biscoitos - de 16,2% a 0%
  • Produtos de padaria, pastelaria e indústrias de biscoitos - de 16,2% a 0%
  • Fio-máquina de ferro ou aço - de 10,8% a 4%
  • Barras de ferro ou aço não ligado - de 10,8% a 4%
  • Ácido sulfúrico - de 3,6% a 0%
  • Mancozebe técnico (tipo de fungicida agrícola) - de 12,6% a 4%
  • Milho em grão - de 7,2% a 0%

Ações de empresas de siderurgia sofrem forte queda na bolsa brasileira desde a tarde de ontem, com a expectativa do anúncio da medida.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Uma versão anterior deste texto dizia que o imposto havia sido reduzido para carnes de boi e frango. Na verdade, a redução vale apenas para carnes bovinas desossadas e pedaços de galo e galinha. O erro foi corrigido.