Brasil não abre vagas e mantém taxa de desemprego em 25 estados e no DF
O primeiro trimestre deste ano não teve abertura de novas vagas e a taxa de desemprego da população brasileira ficou estável em 26 das 27 unidades da federação.
O Amapá foi o único estado que gerou empregos e apresentou queda nesta taxa, indo de 17,5% no fim de 2021 para 14,2% agora. Porém, apesar de ter diminuído 3,3 pontos percentuais de um trimestre para o outro, o Amapá ainda é um dos estados com a pior taxa de ocupação do país, dividindo a sétima posição com Alagoas.
Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que foi divulgada hoje.
Em abril, o IBGE já havia informado que a nível nacional a taxa de desemprego tinha se mantido estável em 11,1%, mas hoje foram divulgados dados mais detalhados sobre a pesquisa.
BA, PE e RJ lideram taxas de desocupação
As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%). Por outro lado, as menores são de Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
Além do Amapá, há outros estados em que o desemprego recuou, mas como as taxas tiveram oscilação de menos de um ponto percentual, não são consideradas significativas pelo IBGE.
4,6 milhões desistiram de procurar emprego
O número de desalentados, ou seja, pessoas que desistiram de procurar emprego, foi de 4,6 milhões de pessoas, o que representa 4,1% da população em condições de trabalhar.
O Maranhão é o estado com a maior taxa de desalentados (15,8%) e Santa Catarina com a menor (0,6%).
A PNAD mostrou ainda que 23,2% dos trabalhadores estão subutilizados, o que significa que trabalham menos horas do que poderiam.
No Piauí, esse número chega a 43,9% e em Sergipe e Alagoas, a 38,6%.
40% dos ocupados estão na informalidade
Entre as pessoas que estão empregadas, 74,1% dos que trabalham no setor privado têm carteira assinada.
No total, 40,1% da população ocupada está na informalidade. 26,5% de todos os trabalhadores trabalham por conta própria.
Desemprego é maior entre mulheres, pretos e pessoas de baixa escolaridade
O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no país no primeiro trimestre de 2022. Enquanto para os homens a taxa de desemprego foi de 9,1%, para as mulhers foi de 13,7%.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 8,9%, muito aquém do resultado para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 18,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 5,6%.
*Com Estadão Conteúdo.
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