'Inflação do aluguel' desacelera a 0,52% em maio; em 12 meses, é de 10,72%
O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de maio desacelerou a 0,52% — um percentual menor do que o registrado em abril, quando foi de 1,41%. No ano, o acumulado é de 7,54%. Nos últimos 12 meses, de 10,72%.
O índice é conhecido como "inflação do aluguel" por ser usado no reajuste de contratos do setor. Os dados são da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e foram divulgados hoje.
Desaceleração puxada por combustíveis
A desaceleração do IGP-M de maio foi puxada pelos combustíveis, que deixaram de subir tanto como no mês anterior.
Este grupo de produtos compõe o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) e o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que integram o IGP-M.
Em maio, o IPA ele foi de 0,45%, ante 1,45% em abril. Dentro deste grupo, o óleo diesel tem maior peso para o produtor. Ele variou 3,29% em maio, quando em abril, a variação havia sido de 14,7%.
No IPC, o registro foi de 0,35% em maio, após 1,53% em abril. Neste índice, a gasolina é o combustível que mais pesa por afetar o orçamento familiar — e subiu 1,01% em maio, depois de ter alta de 5,86% em abril.
Habitação, transportes e alimentação
Seis das oito classes de despesas do IPC de maio registraram alívio na variação. São elas:
- Habitação: de 0,93% em abril para -2,57% em maio, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial (-0,91% para -13,71%)
- Transportes: de 2,94% em abril para 1,20% em maio
- Alimentação: de 1,82% para 0,87%
- Comunicação: de 0,00% para -0,23%
- Despesas Diversas: de 0,84% para 0,62%
- Vestuário: de 1,23% para 1,20%
Nessas classes, os itens com maior influência foram gasolina (5,86% para 1,01%), hortaliças e legumes (12,05% para -2,26%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,10% para -0,36%), conserto de bicicleta (1,74% para 0,05%) e calçados (1,65% para 1,15%), respectivamente.
Na direção oposta, Educação, Leitura e Recreação (1,57% para 3,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 1,00%) registraram avanço da inflação.
Nesses grupos, os itens com maior peso foram passagem aérea (9,50% para 18,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,51% para 1,63%).
*com informações do Estadão Conteúdo
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