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Membro do Cofen diz que enfermeiros estão indignados, mas não com STF

Colaboração para o UOL

16/09/2022 10h42Atualizada em 16/09/2022 12h55

Daniel Menezes, membro do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), participou do UOL News nesta sexta-feira (16) e comentou a suspensão da lei do piso salarial de enfermeiros. Ele explicou que a categoria está triste, mas mobilizada para reverter a situação. Destacou ainda que a revolta deles não é com o STF (Supremo Tribunal Federal).

"A gente recebeu com bastante tristeza. A categoria está muito consternada e isso tem inflamado movimentos e mobilizações pelo Brasil. Está marcado para o dia 21 de setembro uma mobilização de 24 horas em todo país, mostrando essa indignação", disse.

O membro do Cofen deixou claro que a indignação dos enfermeiros não é com o STF, que determinou a suspensão. "A indignação não é contra o STF, porque a gente respeita todos poderes. E a gente sabe que a luta perpassa qualquer disputa eleitoral ou política".

Menezes lamentou que os enfermeiros "pagam a conta" porque, segundo ele, o orçamento de saúde foi mal distribuído. E destacou que é responsabilidade do governo federal e do Congresso buscarem uma solução. O objetivo do Cofen é aprovar projetos que mostrem a viabilidade financeira de aprovar o piso salarial.

"A gente vai poder participar juridicamente dessa questão. O impacto financeiro já foi amplamente debatido no Congresso. O que a gente precisa, e o Pacheco já deu entrevista, é da responsabilidade do Congresso de agilizar, antes de 2 de outubro até, a aprovação dos projetos que tratam das fontes de financiamento", concluiu Menezes.

Josias: Escândalos com Cláudio Castro no RJ estão eloquentes, e eleitores parecem estar acordando

O colunista Josias de Souza também participou do UOL News e comentou sobre a denúncia de corrupção contra Cláudio Castro. Ele afirmou que "impressiona a quantidade de escândalos que estão explodindo no colo do governador" e citou a pesquisa Datafolha, que mostra Marcelo Freixo (PSB) se aproximando de Castro.

"O eleitor precisa olhar para o que está acontecendo, para não permitir que crime continue morando no palácio no Rio de Janeiro. O crime está também no palácio de governo. Isso pode explicar por que Marcelo Freixo se aproximou de Cláudio Castro na pesquisa Datafolha", destacou Josias.

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Quando: de segunda a sexta às 8h, 12h e 18h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja a íntegra do programa:

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Errata: este conteúdo foi atualizado
A versão inicial este texto dizia que o partido do Marcelo Freixo era o PSOL, quando na verdade é o PSB. A informação foi alterada e o texto atualizado.