Sakamoto: Lula enfrenta quebra-cabeça político e econômico na transição
O colunista Leonardo Sakamoto falou na noite de hoje (4), durante o UOL News, sobre a possibilidade do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) furar o teto de gastos no próximo ano por meio da chamada PEC da Transição. Na avaliação do jornalista, o petista vive um "quebra-cabeça político e econômico" nessa transição.
Sakamoto lembrou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi quem destruiu o teto de gastos. "Tanto Bolsonaro quanto Lula prometeram R$ 600 de auxílio, o que é justo porque o presidente está entregando o país com 33 milhões de famintos", disse.
"A grande questão é que Bolsonaro prometeu R$ 600, mas não colocou isso no Orçamento 2023. Ele mentiu na eleição."
O colunista também argumentou que o teto de gastos do jeito que foi implementado em 2016 "está pronto para explodir". "O Brasil tem necessidades, especialmente sociais", disse.
Sakamoto: Reconstruir laços é fundamental, mas pacificação não significa ignorar crimes
No UOL News, Sakamoto também falou do episódio em que o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi alvo de ataques de bolsonaristas. Durante cerca de 20 minutos no local, Barroso foi vaiado, chamado de comunista e xingado de "lixo", "vagabundo" e "ladrão". A PM (Polícia Militar) foi acionada para ajudá-lo a se afastar do grupo em Porto Belo, Santa Catarina.
"Pacificar o país não é tolerar bandido. O que é preciso é cadeia para quem agride a democracia. [?] A reconstrução de laços de uma sociedade dividida é fundamental para que possamos recuperar um país em que Bolsonaro vai deixar nos escombros."
Sakamoto: Lula acenar para eleitores de Bolsonaro é importante, desde que não 'passe pano' para Jair
Sakamoto também comentou sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro tirar uma foto ao lado de Lula. O ex-ministro Edinho Silva, responsável pela coordenação de comunicação da campanha do petista, defendeu abertura de diálogo entre os dois, e afirmou que uma foto deles juntos "ajudaria a baixar a temperatura do Brasil".
Na avaliação do colunista, se Bolsonaro aceitar fazer isso, será no intuito de salvar o próprio pescoço. "Porque quando ele deixar o governo, vai perder o foro privilegiado, e terá de responder muitos problemas, como rachadinha, pandemia e corrupção no Ministério da Educação. Ele morre de medo disso", disse.
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