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Censo 2022: quais perguntas podem e não podem ser feitas?

Saiba quais perguntas são feitas no Censo 2022 - Evandro Leal/Estadão Conteúdo
Saiba quais perguntas são feitas no Censo 2022 Imagem: Evandro Leal/Estadão Conteúdo

Paola Churchill

Colaboração para UOL

15/11/2022 04h00

Com o prazo de coleta do Censo 2022 estendido até dezembro, os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ainda estão visitando um total de cerca de 89 milhões de endereços nos 5.570 municípios brasileiros para traçar um perfil da população. Até 1º de novembro, 66% da população já havia respondido ao questionário, segundo o governo.

Ao topar fazer parte da pesquisa, existem três formas que você pode responder: diretamente a um dos recenseadores que visitam a sua casa, por e-mail ou por ligação telefônica.

Nas duas últimas opções, basta informar ao recenseador a sua escolha e fornecer a ele seu endereço eletrônico ou telefone de contato.

Caso a escolha seja o email, você receberá um link com todas as perguntas, que devem ser respondidas em até sete dias.

Como saber qual será o formulário?

O IBGE aplica dois tipos de questionário — o básico ou o ampliado (veja na pergunta abaixo as características de cada um). A maior parte das pesquisas feitas até 1º de novembro, data do balanço mais recente, indica que 88,4% (42.595.922 casas) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298 casas) ao ampliado.

O tipo de questionário aparece para o recenseador na hora da coleta quando a pesquisa é iniciada no DMC (Dispositivo Móvel de Coleta) — um aparelho eletrônico do governo que registra as respostas no sistema.

Sendo assim, não tem como saber qual será o questionário que será aplicado antes do início da coleta de dados.

Quais perguntas são feitas?

O questionário básico tem 26 perguntas sobre identidade, características do domicílio e a renda do responsável. Ele leva cerca de 5 minutos para ser concluído. Veja aqui o questionário básico.

O questionário ampliado tem 77 perguntas, que levam cerca de 16 minutos para serem respondidas.

As perguntas são mais detalhadas, como: quantos moram ali e quem são (sexo, idade, cor ou raça)? O domicílio possui coleta de lixo? Qual o tipo de esgotamento sanitário? É próprio ou alugado? Quantos cômodos, banheiros e dormitórios têm? Há ainda uma pergunta sobre educação: sabe ler ou escrever?

No ampliado, além das perguntas contidas no básico, os 11% dos domicílios sorteados também têm que responder sobre trabalho, renda, religião ou culto, deficiências físicas ou psicológicas, migração interna ou internacional, deslocamento para o trabalho e para escolha, rendimento e nupcialidade. Veja aqui o questionário completo.

Quem precisa responder?

Basta que um morador por endereço de domicílio responda ao formulário da casa. De acordo com o IBGE, qualquer morador acima de 12 anos é capaz de dar as informações ao recenseador em nome de todos os demais.

Que documentos o Censo pode pedir?

O recenseador irá pedir seu nome, telefone, e-mail e CPF. Vale ressaltar que todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelece a legislação pertinente: Lei nº 5.534/68, Lei nº 5.878/73 e o Decreto nº 73.177/73.

Como saber se é mesmo o Censo e não golpe?

O papel do recenseador é coletar as informações fornecida pelos moradores. Durante a coleta, em nenhum momento deve haver fiscalização ou julgamento relacionado às respostas das pessoas.

A aplicação do formulário deve ser objetiva e técnica, e não pode ser feita nenhuma outra atividade durante a coleta de dados, como venda de produtos, propaganda política e perguntas fora do questionário.

Vale reforçar que o IBGE não pede informações cadastrais e nem bancárias nas pesquisas. Nunca compartilhe suas senhas e número de cartões.

Como identificar o recenseador?

O trabalhador que coleta as informações do Censo pode ser identificado pelo uso do uniforme — que tem colete, bolsa e boné azul com a logomarca do IBGE em amarelo. Eles também usam um crachá com o nome, número da matrícula e do documento de identidade.

Neste ano, o crachá tem um QR-Code para ajudar na identificação. Para saber se é mesmo um recenseador, basta você aproximar o celular do código, com a câmera do celular, e logo você será direcionado a um link em que poderá digitar os dados que constam no crachá e comprovar se ele trabalha no IBGE.