Elon Musk perde US$ 100 bilhões em 2022, mas ainda é o mais rico do mundo
A fortuna do bilionário Elon Musk acumula perdas de mais de US$ 100 bilhões em 2022, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Mesmo assim, o mais novo dono do Twitter continua sendo a pessoa mais rica do mundo, com patrimônio estimado em US$ 170 bilhões.
Ao todo, a fortuna de Musk já encolheu US$ 101 bilhões desde o início do ano até esta terça-feira (22), de acordo com a última atualização da Bloomberg. O prejuízo vem principalmente da queda no valor de mercado das empresas nas quais ele tem participação.
É o maior recuo individual entre os bilionários do ranking, à frente das perdas registradas por Mark Zuckerberg, dono da Meta (ex-Facebook), de US$ 83,5 bilhões, e por Changpeng Zhao, CEO da Binance, de US$ 81,9 bilhões.
Veja os dez bilionários que mais perderam dinheiro em 2022 e quanto eles têm hoje:
- Elon Musk: -US$ 101 bilhões (fortuna atual: US$ 170 bilhões)
- Mark Zuckerberg: -US$ 83,5 bilhões (US$ 42 bilhões)
- Changpeng Zhao: -US$ 81,9 bilhões (US$ 13,9 bilhões)
- Jeff Bezos: -US$ 76,7 bilhões (US$ 116 bilhões)
- Larry Page: -US$ 39,7 bilhões (US$ 88,7 bilhões)
- Sergey Brin: -US$ 38,6 bilhões (US$ 84,9 bilhões)
- MacKenzie Scott: -US$ 34,9 bilhões (US$ 21,4 bilhões)
- Bill Gates: -US$ 25,3 bilhões (US$ 113 bilhões)
- Phil Knight e família: -US$ 22,5 bilhões (US$ 39,8 bilhões)
- Zeng Yuqun: -US$ 22,5 bilhões (US$ 30,7 bilhões)
"Culpa" da Tesla. Segundo a Bloomberg, a grande responsável pelas perdas recentes de Musk é a fabricante de carros elétricos Tesla, da qual o bilionário é cofundador. A empresa, que responde pela maior parte da fortuna do empresário, tem sofrido com as novas restrições adotadas na China, seu maior mercado fora dos Estados Unidos, para conter o novo avanço da covid-19.
Na segunda (21), as ações da Tesla na Bolsa de Nova York registraram queda de quase 7%, para US$ 167,87, atingindo o menor valor desde novembro de 2020. No ano, o recuo chega a 52%.
Crise no Twitter. Elon Musk também se preocupa com o Twitter, empresa que comprou em outubro por US$ 44 bilhões.
Sua gestão já está cercada por polêmicas. Em menos de um mês, ele foi responsável por demissões em massa, funções implementadas e desativadas em pouco tempo e ainda deu um ultimato aos funcionários: ou eles se dedicam totalmente ou podem deixar seus cargos.
A crise é tão grave que, nos últimos dias, passou-se a achar que o Twitter até poderia acabar. Dias após o desligamento de quase metade dos funcionários, centenas de outros colaboradores pediram para sair, reduzindo ainda mais as equipes e indicando que alguns recursos poderiam parar de funcionar e, consequentemente, inviabilizar o seu funcionamento.
Essa insegurança acendeu o alerta para milhares de usuários do Twitter. Nas últimas semanas, já viralizaram as hashtags #RIPTwitter (da sigla em inglês para "descanse em paz"), #GoodbyeTwitter ("adeus, Twitter") e #TwitterMigration ("migração do Twitter"). Segundo a plataforma Bot Sentinel, que rastreia contas falsas e conteúdos tóxicos, mais de 1,3 milhão de pessoas desativaram suas contas no início de novembro.
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