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Por que os xeques do Qatar são tão ricos? De onde vem o dinheiro?

Xeque Tamim bin Al Thani, emir do Qatar e proprietário do PSG - Quality Sport Images/Getty Images)
Xeque Tamim bin Al Thani, emir do Qatar e proprietário do PSG Imagem: Quality Sport Images/Getty Images)

Gabriel Dias

Colaboração para o UOL

17/12/2022 04h00Atualizada em 19/12/2022 10h00

A Copa do Mundo do Qatar ficará marcada na memória do público não apenas pelo futebol, mas também pela vida de luxo levada por seus xeques, alguns deles donos de fortunas bem maiores que a dos astros em campo.

  • Xeques são homens considerados chefes de família, clã ou tribo árabe, mas também podem ser homens quem concluíram estudos islâmicos ou têm grande status social, seja muito dinheiro no bolso ou prestígio em um grupo.
  • Para deixar clara essa posição, os homens acumulam riquezas e costumam esbanjar:
    - animais exóticos, como tigres e leões,
    - bens luxuosos, como iates e mansões,
    - casamentos entre famílias poderosas,
    - compras de companhias aéreas ou times de futebol.

A família mais rica e poderosa do Qatar

  • Tamin bin al Thani, que governa o país, tem uma fortuna pessoal avaliada em mais de R$ 10 bilhões.
  • Ele herdou o posto de seu pai dentro de uma monarquia absolutista.
  • A família Al Thani tem 8.000 membros e sua fortuna é estimada em US$ 335 bilhões (R$ 1,77 trilhão, pela cotação atual do dólar)
  • Entre seus bens está o Empire State Building, em Nova York, e investimentos importantes na Volkswagen e muitas outras multinacionais.

De onde vem tanto dinheiro?

  • Vem da extração e exportação de petróleo, descoberto em 1939 e produzido pela primeira vez em 1949, e do gás natural.
  • De acordo com o Banco Mundial, o país possui as maiores reservas do mundo.
  • Foi isso que tornou o Qatar o quarto país mais rico do mundo per capita, atrás apenas de Luxemburgo, Cingapura e Irlanda, segundo lista da Global Finance.
  • Assim, a riqueza do pequeno país é uma cifra do último meio século.
  • Antes da Segunda Guerra Mundial, a população do Catar vivia da extração de pérolas, pesca e comércio e, como protetorado britânico, era uma das mais pobres do mundo.
  • Atualmente, essas atividades são praticamente inexistentes.
  • Ainda segundo o Global Finance, o Catar se beneficia de proporções: as reservas são muito grandes, enquanto sua população é muito pequena (cerca de 2,8 milhões de pessoas).
  • Isso causou o florescimento econômico do país de arquitetura ultramoderna, centros comerciais de luxo e excelente gastronomia.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
O Qatar foi um protetorado britânico, não uma colônia. O PIB é per capita.