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Lula prorroga isenção do imposto de combustível por 60 dias

Lula discursa na cerimônia de posse no Congresso Nacional em 1 de janeiro de 2023 - Jacqueline Lisboa/Reuters
Lula discursa na cerimônia de posse no Congresso Nacional em 1 de janeiro de 2023 Imagem: Jacqueline Lisboa/Reuters

Do UOL, em São Paulo

01/01/2023 20h14Atualizada em 01/01/2023 20h22

Já empossado, o novo presidente assinou uma medida para que a isenção do imposto sobre os combustíveis no país dure mais 60 dias.

Anteriormente, o ministro Fernando Haddad havia acordado com o então ministro Paulo Guedes, do governo de Jair Bolsonaro, para que o imposto fosse anulado por mais 30 dias.

Hoje à noite, no entanto, Lula liberou a medida para outros 60 dias. Conforme apurou a colunista Carla Araújo, a equipe de Guedes queria deixar uma "bondade" para o novo governo:

  • E sugeriu uma Medida Provisória, que seria assinada por Bolsonaro, e que teria validade de 90 dias para que o novo governo tivesse mais tempo para tratar a questão do preço da gasolina;
  • Mas, em uma conversa entre Guedes e Haddad, o novo ministro teria dito que 30 dias seriam suficientes para que sua equipe buscasse uma nova fórmula para tratar a questão;
  • Guedes falou nos bastidores que a assinatura da Medida Provisória seria uma espécie de "gesto de boa vontade" do presidente Bolsonaro com o novo governo.

Além da questão do imposto, o petista assinou um novo decreto para reduzir o acesso às armas e mirou os sigilos impostos por Jair Bolsonaro e despachou para que a Controladoria-Geral da União reavalie o assunto —o prazo de análise é de 30 dias.

Lula assinou também assinou decretos e medidas para:

  • Liberar o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que será rebatizado de Bolsa Família;
  • Definir a estrutura da Presidência e Ministérios;
  • Indicar para que os ministros enviem propostas de desestatização da Petrobras, Correios e EBC (Empresa Brasil de Comunicação);
  • Medidas de combate ao crime ambiental.