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Empresa multa em R$ 6 mil funcionários que 'perturbarem' colegas de férias

Segundo empresa indiana, a ideia da punição é estimular que descanso de funcionários seja respeitado  - Shutterstock
Segundo empresa indiana, a ideia da punição é estimular que descanso de funcionários seja respeitado Imagem: Shutterstock

Do UOL, em São Paulo

11/01/2023 15h53Atualizada em 11/01/2023 15h57

Uma empresa indiana decidiu aplicar uma multa de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 6,2 mil) para funcionários que perturbarem as férias de colegas. A Dream11, uma desenvolvedora de jogos eletrônicos, afirmou que bloqueia o acesso dos empregados ao Slack, e-mail e telefone corporativos durante seus dias de folga e que, portanto, o contato de pessoas que estão trabalhando estaria descumprindo a política da companhia.

"Uma vez por ano, por uma semana, você é expulso do sistema", explicou Bhavit Sheth, cofundador da empresa, ao canal CNBC. "Você fica sem Slack, e-mails ou ligações, porque é de imensa ajuda que você tenha uma semana de folga sem interrupções e é bom para a companhia saber se nós somos dependentes de alguém".

O indiano afirma que a adoção do sistema que proíbe o contato entre empregado e empresa durante as férias tem sido "eficiente".

"A Dream11 acredita que esse tempo sem intromissões permite que os 'Dreamsters' — como são apelidados os empregados da companhia — relaxem, recarreguem e voltem ao trabalho prontos para dar seu melhor", defendeu um comunicado da companhia explicando a novidade.

Outras empresas também estão aplicando novidades ao seu sistema de férias. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Grupo Goldman Sachs passou a permitir que seus funcionários tirem "férias ilimitadas", sem impor o tempo estipulado por lei.

No ano passado, empresas britânicas também adotaram uma ideia parecida, mas acabaram voltando ao regime antigo de folgas depois que os empregados "se sentiram culpados" ao tomar a decisão, questionando quantos dias de férias realmente precisavam tirar, segundo informações da Bloomberg.