Eucatex faz acordo e deixa de ser ré em ação sobre desvios de Maluf
A Eucatex, fabricante de tintas, pisos e laminados da família Maluf, será excluída da ação para recuperar US$ 44 milhões (cerca de R$ 226 milhões) que teriam sido desviados durante a gestão de Paulo Maluf, prefeito da capital paulista entre 1993 e 1996.
A empresa estava com os bens bloqueados há dez anos, já que teria recebido investimentos com dinheiro desviado da prefeitura. Ela fez um acordo com o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e vai pagar US$ 7,2 milhões (R$ 37 milhões) para se livrar do processo e derrubar o bloqueio.
Em nota, a empresa afirmou que o instrumento põe fim a uma "duradoura controvérsia jurídica em múltiplas jurisdições". Procurada pela reportagem, a assessoria ex-prefeito informou que não vai comentar o caso.
Processo corre desde 2009. A Promotoria de Justiça apurou que Paulo Maluf e outros desviaram mais de US$ 300 milhões de verbas municipais e enviaram os valores para contas localizadas nos Estados Unidos, Suíça, Inglaterra, Jersey e outros países.
Uma parte do total "lavado" no exterior foi enviada para contas de um banco na Ilha de Jersey. Entre 1999 e 2000, as empresas "offshore" Durant e Kildare, por meio de fundos controlados por Flavio Maluf e irmãos, adquiriram ações da Eucatex.
No Brasil, Paulo Maluf foi condenado a 7 anos e nove meses de prisão e pagamento de multa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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