Celso Amorim defende empréstimos do BNDES a países vizinhos: 'Não é ajuda'
Em entrevista ao UOL News desta sexta, Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, defendeu a retomada dos empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar projetos de países vizinhos. O diplomata vê o anúncio como uma oportunidade para empresas brasileiras no exterior.
Não se trata de uma ajuda [a países vizinhos], mas para ajudar as empresas brasileiras a exportar para países vizinhos bens de valor agregado. Se o Brasil tem mais condições de oferecer financiamento para o desenvolvimento de países isso repercute de duas maneiras: a prosperidade desses países é importante para nós e, do ponto de imediato, favorecerá a venda de bens e serviços brasileiros. Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais
O anúncio, feito pelo presidente Lula em viagem à Argentina, causou repercussão negativa no mercado financeiro, temeroso de haver um calote. A oposição ao petista também vê riscos de ajuda a "amigos" do presidente e criticou a medida.
Perder a tarifa externa comum no Mercosul será ruim para todos, diz Celso Amorim
Amorim também citou a necessidade de fortalecer a integração entre os países do Mercosul para tornar o bloco mais competitivo nas negociações internacionais, deixando de lado uma "obsessão" por uma interpretação do que é o livre comércio.
Vamos fazer a negociação que seja mais vantajosa para os países do Mercosul e que fortaleça nossa integração. Negociaremos da maneira que seja mais favorável. Se perdermos a tarifa externa comum no Mercosul será ruim para todos. O objetivo é buscar uma convergência. Não será fácil. Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais
Maierovitch critica Pacote da Democracia de Flávio Dino: 'Malfeito e de quinta categoria'
O Pacote da Democracia, formulado pelo ministro da Justiça Flávio Dino, foi alvo de críticas de Wálter Maierovitch. O colunista apontou falhas em alguns pontos cruciais do conjunto de medidas, como ao propor o aumento das penas impostas a criminosos que atentam contra a democracia, e lamentou a ausência de mecanismos para acelerar o andamento de processos na Justiça.
É um pacote muito malfeito e de quinta categoria. Aumentar pena não adianta coisa alguma. O que adianta é ter a certeza da punição. O que há no pacote para se dar velocidade aos processos? Nada. É um pacote que vem com populismo de aumento de penas. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
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