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Gleisi ataca BC e diz que ele 'não deu um pio' por 'façanhas de Bolsonaro'

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT - FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT Imagem: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

07/02/2023 13h33

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou hoje que a ata divulgada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC está "muito mais crítica" com o governo Lula do que com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O banco reconheceu que o plano do governo pode ajudar a combater a inflação. O posicionamento foi feito na ata do Copom divulgada hoje.

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse ontem à noite que o comunicado do comitê na semana passada "poderia ter sido mais generoso". Na ata de hoje, porém, o colegiado destacou justamente o pacote de intenções do chefe da Economia.

Haddad avaliou positivamente novo comunicado do BC. Nesta terça-feira (7), Haddad voltou a falar sobre o assunto e, dessa vez, disse que o BC mencionou pontos importantes do trabalho do governo e o classificou como "mais amigável".

O ministro afirmou ainda que apresentará em fevereiro a Lula uma "boa reforma" de instrumentos de crédito.

Lula criticou a manutenção da taxa de juros. A declaração foi feita pelo presidente ontem durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

"Não existe nenhuma justificativa para a taxa de juros a 13,5% (sic), é só ver a carta do Copom para ver a vergonha que é esse aumento de juros e a explicação que deram para sociedade brasileira", afirmou.

O problema não é a independência do Banco Central, é que esse país tem uma cultura de viver com o juro alto que não combina com a necessidade de crescimento que temos." Lula, presidente da República

A Selic, taxa básica de juros da economia, está em 13,75% desde 3 de agosto. Na última reunião, em 1º de fevereiro, o Copom manteve o percentual pela quinta vez consecutiva.