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Ex-donos do Kabum processam Itaú por assessoria em venda de Kabum ao Magalu

Leandro e Thiago Camargo Ramos alegam que banco e executivo favoreceram Magalu na compra do Kabum em 2021; Itaú afirma que processo foi ?transparente? - Reprodução
Leandro e Thiago Camargo Ramos alegam que banco e executivo favoreceram Magalu na compra do Kabum em 2021; Itaú afirma que processo foi ?transparente? Imagem: Reprodução

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

27/02/2023 23h01Atualizada em 28/02/2023 16h03

Os irmãos Leandro e Thiago Camargo Ramos, fundadores do Kabum, afirmaram ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que o Itaú favoreceu o Magazine Luiza no processo de venda do negócio.

Eles tiveram o contrato de trabalho suspenso dos cargos que ocupavam na administração da varejista.

  • A transação, pelo valor de R$ 3,5 bilhões, foi concluída em dezembro de 2021.
  • Os ex-donos do Kabum dizem que o processo de venda deveria ter sido mais competitivo e que outros interessados na empresa foram preteridos. Entre eles, citam Luciano Hang, da Havan, que teria ligado aos irmãos diretamente, em 2020, para tentar participar do processo.
  • "O Itaú, seja por condutas omissivas, seja por condutas comissivas, manobrou para que propostas ou negociações com outros interessados fossem sabotadas, minadas ou abandonadas de modo que os autores fechassem negócio com o Magazine Luiza", diz a defesa dos irmãos.

O que os irmãos Camargo Ramos pedem? Na ação, eles pedem para que os contratos entre Itaú e o Magalu, bem como e-mails e mensagens trocadas pelo banco na prospecção de potenciais compradores da Kabum sejam levantados.

Os advogados do Itaú contestam as acusações. "O pleito, além de abusivo, em razão da tentativa de obtenção de informações protegidas por sigilo e que violam a privacidade dos envolvidos (direito fundamental), é também ostensivamente genérico e indeterminado", afirma a defesa.