A colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo avalia o anúncio da Petrobras como uma vitória de Lula, que cumpre uma de suas grandes promessas de campanha e supera as dificuldades para a aprovação de outros projetos importantes.
Essa é uma das poucas vezes em que uma das promessas do governo é cumprida tão firmemente. Ele não conseguiu mudar as regras do saneamento e, de certa forma, reestatizar a Eletrobras. Está muito difícil para o Lula cumprir suas promessas, o que o deixa bastante angustiado. Hoje deve ser um dia de grande felicidade para ele por conseguir fazer algo de muito peso e impacto. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
Embora seja uma vitória de Lula, a mudança na política de preços da Petrobras corre o risco de ter impacto direto para o consumidor, na opinião de Mônica Bergamo. A colunista alertou para a volatilidade do mercado internacional, o que pode recair nos bolsos dos consumidores.
Sempre alguém paga a conta, seja na bomba de gasolina ou via subsídios do Tesouro. O fato é que os preços da Petrobras influem em toda a cadeia de preços no Brasil e na inflação. (..) Como isso será resolvido quando houver uma grande volatilidad, são outros quinhentos. A conta vai ser sempre paga por todos nós. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo
Josias: Fim da paridade de preços da Petrobras significa volta ao passado
Ao analisar o anúncio da Petrobras, Josias de Souza afirmou tratar-se de "uma volta ao passado" e foi cauteloso ao falar dos riscos desta mudança. O colunista considera que o grande teste para a nova política de preços da Petrobras será quando houver uma grande oscilação no mercado internacional.
Pode melhorar ou piorar muito para o consumidor. Esta mudança determinada pela Petrobras significa uma volta ao passado. Como não pode faltar combustível, a Petrobras tem que fornecê-lo e fará isso a preços não competitivos. Alguém vai pagar essa conta, que costuma morrer no Tesouro Nacional, portanto no nosso bolso. É preciso ver qual mágica a Petrobras fará para absorver a volatilidade quando o preço sofrer grandes variações no mercado internacional. Josias de Souza, colunista do UOL
Maierovitch: Caso Michelle e Cid tem forma precária de lavagem de dinheiro
Wálter Maierovitch analisou as explicações da defesa de Jair Bolsonaro (PL), que minimizou as transações em dinheiro vivo identificadas pela Polícia Federal. Para o colunista, as movimentações financeiras envolvendo Michelle Bolsonaro e Mauro Cid consistem em uma "forma precária de lavagem de dinheiro".
Essas explicações são insuficientes. Essa forma de emprestar cartão de crédito é ordinária e se chama 'utilização de laranja'. Quem cobre esse cartão é um coronel. De onde provém esse dinheiro? É isso o que a Polícia Federal está apurando e se a origem dele é lícita ou ilícita. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
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