Bolsa Família 2023: pagamento será antecipado para todos na próxima semana?
Ontem (18) foram iniciados os pagamentos referentes ao mês de agosto do programa Bolsa Família. O calendário de repasses é organizado com base nos dígitos finais do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário e se estenderá até o dia 31 deste mês, sem previsão de antecipação geral.
O governo anunciou que 99 municípios gaúchos, de Alagoas e Pernambuco em situação de emergência ou estado de calamidade pública, terão o pagamento unificado e antecipado. Veja aqui a lista.
Confira abaixo as datas de pagamento do Bolsa Família para agosto:
- NIS final 1: 18 de agosto;
- NIS final 2: 21 de agosto;
- NIS final 3: 22 de agosto;
- NIS final 4: 23 de agosto;
- NIS final 5: 24 de agosto;
- NIS final 6: 25 de agosto;
- NIS final 7: 28 de agosto;
- NIS final 8: 29 de agosto;
- NIS final 9: 30 de agosto;
- NIS final 0: 31 de agosto.
O programa Bolsa Família abarca seis modalidades de benefícios, adaptando-se às necessidades de cada beneficiário:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 (valor por pessoa na família);
- Benefício Complementar (BCO): valor adicional para famílias cuja soma dos benefícios seja inferior a R$ 600, garantindo ao menos esse montante por família;
- Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): valor extra de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos (nutriz). Os pagamentos terão início em setembro;
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): aplicado em situações específicas para assegurar que ninguém receba menos do que o valor do programa anterior (Auxílio Brasil). O BET será pago até maio de 2025.
No mês de julho, o valor médio do benefício atingiu R$ 684,17, beneficiando cerca de 20,9 milhões de famílias e totalizando aproximadamente R$ 14 bilhões em recursos.
A partir de março, houve um aumento na renda mínima para ser elegível ao Bolsa Família, abrangendo agora famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Antes, o limite de renda considerado para a situação de pobreza era de até R$ 210 por pessoa.
Para receber o Bolsa Família, as famílias devem cumprir requisitos nas áreas de saúde e educação, incluindo a frequência escolar de crianças e jovens entre 4 e 17 anos, realização de acompanhamento pré-natal para gestantes, monitoramento nutricional (peso e altura) das crianças com até 7 anos e adesão ao calendário nacional de vacinação.
Ao matricular a criança na escola e vaciná-la no posto de saúde, é fundamental informar que a família é beneficiária do Bolsa Família.
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