PagBank lucra R$ 415 milhões no 2° tri e chega a 29,5 milhões de clientes

O PagBank teve lucro líquido ajustado de R$ 415 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 3% em relação ao ano anterior. A companhia encerrou junho com 29,5 milhões de clientes, conquistando 4,6 milhões de clientes nos últimos 12 meses.

Resultado do PagBank

A receita total alcançou a marca dos R$ 3,83 bilhões. É uma alta de 2% na comparação com o primeiro trimestre do ano e queda de 2% em relação ao mesmo período de 2022.

Volume maior de transações. O volume financeiro que passou pelas plataformas do PagBank foi de R$ 220 bilhões só nesse trimestre, alta de 26% em relação ao ano passado, e inclui também os serviços financeiros. O volume apenas da adquirência foi de R$ 92,7 bilhões, crescimento 4%.

Destaque fica para segmento de microempreendedores e PMEs. Contando apenas os microempreendedores e PMEs, a alta no volume de transações foi de 10%. Isso porque, no período, o banco focou nesses segmentos, que são mais rentáveis para seu negócio. O volume que cada lojista transacionou pelas maquininhas ou plataformas aumentou 15%, para R$ 13.500 por ano.

PagBank tem rating atribuído. Em agosto, a companhia recebeu a nota brAAA pela S&P Global - foi a primeira vez que o banco recebeu uma classificação da agência de risco. O relatório destacou a posição consolidada do grupo no setor de serviços de pagamentos, robusta liquidez financeira, alta rentabilidade e baixa alavancagem. "A atribuição do rating brAAA é um selo de credibilidade para o mercado de capitais e de segurança para os clientes", diz Artur Schunck, CFO do PagBank.

Banco atinge marca histórica. No primeiro semestre deste ano, os clientes transacionaram R$ 424 bilhões pelo PagBank. Isso levou o banco digital a atingir a marca de mais de R$ 2 trilhões em transações financeiras processadas na história. Esse valor inclui tudo que foi movimentado em adquirência, transações Pix, gastos nos cartões emitidos pelo banco e pagamentos de contas no app.

Levamos 16 anos para alcançar nosso primeiro R$ 1 trilhão em transações financeiras e apenas um ano para alcançar novamente esse número, superando a marca de R$ 2 trilhões.
Alexandre Magnani, CEO do PagBank

Conta digital é destaque

Clientes usam mais a conta digital. A conta digital do PagBank recebeu mais de R$ 50 bilhões no trimestre, via Pix e TED, o que é uma alta de 59% em relação ao ano passado. Já os depósitos encerraram o trimestre em R$ 18,3 bilhões, alta de 18%.

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A carteira de crédito alcançou R$ 2,6 bilhões. A empresa concedeu crédito em produtos com garantia e baixo risco, que já representam mais de 50% do total. Esses produtos têm inadimplência em torno de 1%, o que reduz o risco.

O número de clientes ativos aumentou. Eles fazem uso da conta digital para pagamentos, transações, usam o cartão de crédito e débito, contratam seguros ou empréstimos, além de outros serviços.
Alexandre Magnani

Expectativas para o futuro

PagBank passou por otimização do negócio. Enquanto as taxas de juros estavam em alta e estáveis a um patamar alto, de 13,75%, a empresa focou em ajustar preços e transformar sua área de prevenção a fraudes, para reduzir as perdas com esses riscos.

Com queda da taxa Selic, banco digital vê oportunidade de crescimento. O novo ciclo já começou no início do mês, quando o BC cortou a taxa para 13,25%. "Agora temos uma grande oportunidade de iniciar um ciclo de crescimento bem amplo, com o lançamento de novos produtos e serviços financeiros, que vão pegar tração. Também teremos uma retomada do crescimento de pagamentos", diz o CEO.

Comércio deve voltar a crescer. Com a queda da taxa de juros, o consumo vai ser estimulado e as dívidas ficarão menos pesadas, o que ajuda o varejo em geral. Assim, os pagamentos físicos e digitais vão continuar crescendo, acredita o banco digital. "Esperamos ter um segundo semestre muito forte, tanto para nós quanto para a indústria", afirma o CEO.

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