Centrais sindicais criticam veto de Lula à desoneração da folha: 'Equívoco'
As centrais sindicais criticaram a decisão do governo Lula (PT) em vetar a desoneração da folha.
O que aconteceu
A nota é assinada pela Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros). O documento diz que o veto coloca "milhões de empregos em risco" e "estimula a precarização no mercado de trabalho e levará ao fim do ciclo".
O veto foi feito sem debate com o movimento sindical, sobretudo dos setores mais afetados, afirma a nota. Os sindicalistas também argumentam que a medida teria como resultado a "perda de arrecadação, insegurança e empregos de menor qualidade".
As centrais dizem esperar uma reação do Congresso Nacional para derrubada do veto. "Esperamos que o Congresso Nacional restabeleça rapidamente a política para um ambiente de geração de emprego para os trabalhadores brasileiros neste fim de ano".
Desonerar a Folha de pagamento é uma questão de sensibilidade social. A equipe econômica comete um equívoco ao jogar o ajuste fiscal no setor produtivo e no emprego formal, pois a conta será absorvida pelos trabalhadores seja com o desemprego ou com a informalidade.
Nota assinada pela Força Sindical, UGT e CSB
Os 17 setores beneficiados pela desoneração da folha são:
- Confecção e vestuário
- Calçados
- Construção civil
- Call center
- Comunicação
- Empresas de construção e obras de infraestrutura
- Couro
- Fabricação de veículos e carroçarias
- Máquinas e equipamentos
- Proteína animal
- Têxtil
- Tecnologia da informação
- Tecnologia de comunicação
- Projeto de circuitos integrados
- Transporte metroferroviário de passageiros
- Transporte rodoviário coletivo
- Transporte rodoviário de cargas
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.