Esse conteúdo é antigo

Por que o preço do azeite não deve cair em 2024

O preço do azeite não deve cair a curto prazo, explicou o professor e economista da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) Fernando Agra, em participação no UOL News da tarde desta terça-feira (12).

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,28% em novembro, segundo o IBGE.

Essa é uma questão global. O que está acontecendo? O que está acontecendo é o seguinte: a Europa produz cerca de 75% do azeite do mundo, e a Espanha produz uma das maiores parcelas. A gente tem tido problemas climáticos muito graves, como seca, baixa estiagem, temperaturas elevadas e algumas pragas. Isso comprometeu a produção de 2022, e se esperava uma recuperação em 2023, mas não houve. Quando a gente olha, é uma redução na oferta global. Esse é o lado do descompasso entre oferta e demanda.

Tem aumento dos custos de produção, com embalagens e energia. Praticamente todo nosso azeite é importado, e o dólar tem esse peso tanto na importação do produto final, como em parte daquilo que é feito aqui.

É um conjunto de fatores, tanto o descompasso entre oferta e demanda, e também por um aumento de custo de produção, que fez com que o preço do azeite disparasse.

De acordo com especialistas, as expectativas não são nada otimistas. No final desse ano e parte de 2024, a gente ainda terá o preço nas alturas [...] As expectativas para o curto prazo não são nada otimistas com relação ao preço do azeite.

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: De segunda a sexta, às 10h e 17h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Continua após a publicidade

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.