Conteúdo publicado há 3 meses

Guarulhos tem pior desempenho em lista da Anac sobre aeroportos privados

O Aeroporto Internacional de Guarulhos aparece com o pior desempenho em uma lista divulgada nesta segunda-feira (5) pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre aeroportos concedidos à iniciativa privada.

O que aconteceu

A lista leva em consideração o chamado "Fator Q". Esse critério analisa os serviços e condições do aeroporto, como conforto térmico, escada rolante, tempo em fila de inspeção, limpeza, restituição de bagagem, custo-benefício dos restaurantes, acesso à informação e aos terminais.

Guarulhos registra 0,4748% de desempenho. O melhor resultado é do Aeroporto de Confins (MG) com 1,9954% (veja lista completa abaixo).

O Fator Q varia de -7,5% a 2%. O aeroporto que tiver um baixo desempenho, inferior ao padrão estabelecido pela Anac, é penalizado no reajuste de tarifas - com redução do valor máximo de cobrança - e pode ser multado, de acordo com as regras estabelecidas no contrato de concessão.

Os períodos usados na avaliação dos serviços são diferentes. Nos aeroportos de Natal, Brasília, Guarulhos, Campinas, Galeão e Belo Horizonte o período analisado vai de janeiro a dezembro. Assim, o Fator Q utilizado para o reajuste tarifário de 2023 foi definido com base nos indicadores medidos em 2022.

Já os aeroportos de Fortaleza, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador foram analisados de abril de 2022 a março de 2023. Em Recife e Curitiba a medição ocorreu entre agosto de 2022 e julho de 2023.

A análise é revisada a cada cinco anos, segundo a Anac.

O Aeroporto de Natal deixará de ter o acompanhamento do fator em 2024 por causa das regras do novo contrato de licitação. Já o Aeroporto de Congonhas deverá ter o fator calculado a partir do terceiro reajuste tarifário, que ocorrerá em 2025, informou a Anac.

O UOL entrou em contato com o Aeroporto de Guarulhos sobre a lista. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

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Desempenho pela Anac

  • Belo Horizonte 1,9954%
  • Curitiba 1,9783%
  • Galeão 1,9383%
  • Florianópolis 1,8000%
  • Fortaleza 1,8000%
  • Salvador 1,8000%
  • Brasília 1,7599%
  • Porto Alegre 1,6000%
  • Recife 1,5442%
  • Natal 1,4667%
  • Campinas 1,1536%
  • Guarulhos 0,4748%

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