R$ 35 milhões por 30 segundos: mais de 50 marcas estarão no Super Bowl 2024
Neste domingo (11) acontece um dos eventos esportivos mais esperados do planeta: a 58ª edição do Super Bowl, jogo final da NFL, liga de futebol americano dos EUA.
Além da disputa entre San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs, que acontecerá no Allegiant Stadium, em Las Vegas, outra competição acontece longe das linhas do campo. Isso porque o intervalo comercial da partida é considerado o maior caro do planeta.
De acordo com a CBS, responsável pela transmissão do 'big game' deste ano, todos os espaços publicitários dos intervalos do jogo haviam sido comercializados até novembro do ano passado.
R$ 35 milhões por 30 segundos
Cada comercial de 30 segundo chega a custar US$ 7 milhões (cerca de R$ 35 milhões), investimento semelhante ao do ano passado.
Há a expectativa de serem veiculados mais de 60 anúncios, o que significa que o faturamento apenas com comerciais passará de R$ 2 bilhões.
Para efeitos de comparação, há uma década, o custo médio de um anúncio de 30 segundos era de US$ 4 milhões (cerca de R$ 20 milhões). No começo dos anos 2000, 30 segundos valiam US$ 2,4 milhões (R$ 12 milhões).
É comum as marcas divulgarem seus comerciais antes da partida —até para gerarem buzz em torno das campanhas.
Quase 50 delas já publicaram seus filmes publicitários, que contam com a presença de muitos famosos.
Arnold Schwarzenegger, Jenna Ortega, Victoria e David Beckham, Scarlett Johansson, Lionel Messi e até Tom Brady, ex-atleta que foi campeão do Super Bowl em 7 oportunidades, estarão em alguns dos comerciais.
Assista 6 destaques
A reportagem de UOL Mídia e Marketing separou 6 comerciais que já foram divulgados e que devem continuar gerando comentários nas redes sociais. Confira:
De Beetle a Buzz
A Volkswagen, que não anunciava no Super Bowl desde 2014, volta ao jogo com um comercial que celebra o 75º aniversário da chegada da marca aos Estados Unidos. O comercial, embalado pela música "I am? I Said", de Neil Diamond, começa reencenando a entrada do Fusca no mercado norte-americano, em 1949, e continua retratando como a VW encontrou lugar na cultura americana:
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Quero receberMessi e Michelob Ultra
O principal jogador de futebol (do 'nosso', pelo menos) estrela o comercial da cerveja Michelob Ultra. Lionel Messi atua pelo Inter Miami desde agosto do ano passado. Alguns sites afirmam que o jogador recebeu cerca de US$ 14 milhões (R$ 70 milhões) para participar do filme publicitário:
Uber Eats, Victoria e David Beckham
O casal Victoria e David Beckham estrela o comercial de Uber Eats, que ainda tem a participação de Jennifer Aniston, David Schwimmer e Usher. O filme, que já está no ar, lembra aos clientes que a plataforma pode oferecer 'quase tudo':
Tom Brady e betMGM
Tom Brady, um dos maiores nomes da história do futebol americano, é a estrela do comercial da plataforma de apostas betMGM. O anúncio, que tem a participação do ator Vince Vaughn, brinca com o fato de Brady ter conquistado coisas demais ao longo da carreira:
Garotas de Dove
A Dove, marca da Unilever, usará seu espaço no Super Bowl para dar continuidade à sua campanha que pretende estimular a presença de meninas nos esportes. Segundo a marca, 45% das adolescentes ao redor do mundo desistem dos esportes devido à baixa confiança corporal:
Os quase campeões
A marca M&M's, da Mars, oferecerá joias recheadas de manteiga de amendoim para "quase campeões" da NFL como Bruce Smith, Dan Marino e Terrell Owens. O comercial é uma brincadeira com o fato de que os vencedores da partida ganham anéis de diamantes, que simbolizam a conquista mais almejada dos esportes norte-americanos.
O comercial ainda tem a presença de Scarlett Johansson, que "quase ganhou" um Oscar em 2020.
Atenção das "swifties"
Uma das presenças mais esperadas em Las Vegas é da popstar Taylor Swift, namorada do jogador Travis Kelce, do Kansas City Chiefs.
Desde que a cantora passou a namorar Kelce, no final de 2023, as vendas, a popularidade e a audiência da NFL aumentaram.
Taylor foi em 12 jogos da temporada e, justamente nessas ocasiões, a audiência dos jogos do Chiefs explodiu.
Em janeiro, mais de 55 milhões de telespectadores acompanharam a vitória sobre o Baltimore Ravens —a maior de toda a história da competição, de acordo com a CBS.
Por aqui
A NFL tem vivido seu auge no Brasil. Com 200 milhões de habitantes, o Brasil é hoje o segundo maior mercado internacional da NFL, depois do México, com 38 milhões de torcedores, mais de 20% deles "seguidores ávidos", segundo um estudo encomendado pela liga.
Em setembro, o Philadelphia Eagles fará sua primeira partida da temporada, contra um time a ser definido, na NeoQuímica Arena, estádio do Corinthians.
Até por isso, de hoje (9) até domingo (11), a cidade de São Paulo recebe mais uma edição do 'NFL in Brasa', evento que une esporte e entretenimento, com shows, brincadeiras para crianças e adultos, presença de ex-jogadores de futebol americano e exposição de itens dos 32 times da liga de futebol norte-americano.
No ano passado, o NFL in Brasa recebeu 7 mil pessoas, em dois dias de programação.
Criado pela Effect Sport, agência oficial da NFL no Brasil, o evento deste ano tem patrocínio de XP Investimentos, Perdigão, Hellmann's e Jim Beam. Os ingressos custam entre R$ 45 e R$ 187,50.
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