Brasileiros ficaram, em média, 10,43 horas sem energia em 2023, diz Aneel

Os brasileiros ficaram, em média, 10,43 horas sem energia elétrica no ano. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (15) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e representa uma queda de 6,9% em comparação a 2022, quando as interrupções somaram 11,2 horas.

O que aconteceu

Foram contabilizadas 5,24 interrupções no fornecimento de energia em 2023. O dado representa o número de vezes que os consumidores ficaram sem fornecimento por ano. Em 2022, foram 5,47 interrupções, dado um pouco maior do que o registrado neste ano.

Houve um aumento no valor pago aos consumidores pela falta de energia. As compensações subiram de R$ 765 milhões em 2022 para R$ 1,080 bilhão em 2023. A Aneel afirma que o aumento é justificado pelo aperfeiçoamento das regras de compensação.

A Aneel afirma que o serviço melhorou de um ano para o outro. Segundo o órgão, o avanço é resultado de ações como as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, as compensações financeiras aos consumidores, os incentivos na tarifa por meio do Componente de Qualidade, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam desempenho insuficiente, as fiscalizações da Agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias.

Ranking das distribuidoras

A Aneel avaliou todas as concessionárias do país durante 2023. Os dados são divididos em dois grupos: concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil, e concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil.

Dentre as empresas de grande porte, a Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz, SP) foi a campeã. Em seguida, aparecem a Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. (Equatorial, PA) e duas distribuidoras empatadas em terceiro, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern, RN) e a Energisa Sul-Sudeste - Distribuidora de Energia S.A. (ESS, SP).

  1. CPFL Santa Cruz
  2. Equatorial Pará
  3. Cosern
  4. Energisa Sul-Sudeste
  5. Energisa Tocantins
  6. EDP Espírito Santo
  7. Energisa Paraíba
  8. Energisa Minas Rio
  9. CPFL Piratininga
  10. RGE
  11. Energisa Mato Grosso
  12. EDP SP
  13. CPFL Paulista
  14. Energisa Mato Grosso do Sul
  15. Energisa Sergipe
  16. Coelba
  17. Light
  18. Celpe
  19. Elektro
  20. Enel CE
  21. Enel SP
  22. Enel RJ
  23. Equatorial MA
  24. Celesc
  25. Copel
  26. Neoenergia Brasília
  27. CEEE Equatorial
  28. Equatorial Goiás

A campeã entre as empresas com até 400 mil consumidores foi a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. (EFLJC, SC). Em segundo lugar aparece a Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S.A. (EBO, PB) e Muxfeldt Marin e Cia Ltda. (Muxenergia, RS) em terceiro.

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