Ri Happy: mapeamento das redes ajuda na fabricação de brinquedos

O monitoramento das redes sociais é um aliado no desenvolvimento e na fabricação de brinquedos. É o que diz Thiago Rebello, CEO da rede responsável pelas varejistas de brinquedos Ri Happy e PBKids. Ele foi convidado do "UOL Líderes", videocast do UOL Economia que entrevista lideranças empresariais.

Segundo Rebello, o mapeamento digital permite se antecipar à sazonalidade da indústria de brinquedos. Com o olhar atento às redes globais, ele revelou que o grupo vai lançar o brinquedo do ano, relacionado a miniaturas colecionáveis.

Por ser uma empresa de varejo, que vende produtos, a gente precisa entender como a demanda é gerada em cada um dos canais digitais. Assim, nós observamos o que acontece e trabalhamos com a geração de demanda nesses lugares.
Thiago Rebello, CEO da Ri Happy

Ele revelou ainda que a iniciativa resulta na fabricação de produtos de marca própria, hoje responsáveis por mais de 10% das vendas realizadas pelo grupo Ri Happy. Para isso, há uma empresa do grupo responsável pelos desenvolvimentos, disse o executivo.

A gente desenha as linhas, escolhe, faz várias viagens para fora, para feiras, para onde temos desenvolvedores. Temos uma parceria muito grande com fornecedores e com os licenciadores, e muitos produtos nascem dessa triangulação.
Thiago Rebello, CEO da Ri Happy

Os influenciadores sociais também são parceiros para as publicidades do grupo Ri Happy. Segundo Rebello, a busca pelos profissionais tem o objetivo justamente de aumentar a geração de demanda pelos produtos da marca.

Centros de lazer

Na entrevista, o CEO da Ri Happy classificou as lojas do grupo como grandes centros de entretenimento, desenvolvidos para preencher a falta de opções de lazer para as crianças.

Segundo ele, os ambientes marcados por brincadeiras, trocas de figurinhas e áreas para peças de teatro e festas infantis torna a venda de brinquedos apenas uma das atividades oferecidas pela rede.

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Existe uma carência de espaços para levar as crianças. Então, as pessoas vão para lá se divertir. Nesses momentos, o espaço físico deixa de ser uma loja e vira um parque. A gente entende que o nosso negócio não é sobre brinquedo, mas sobre diversão.
Thiago Rebello, CEO da Ri Happy

O CEO contou ainda que o Grupo Ri Happy projeta um crescimento entre 10% e 15% neste ano A expansão passa pelo projeto de interiorização da marca, com a abertura de lojas em cidades com menos de 100 mil habitantes.

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