Show da Madonna: vale a pena pagar um seguro de celular? Veja o que avaliar

Pagar o seguro do celular ou arriscar sair com ele pela rua correndo o risco de um roubo e perder dinheiro? Essa é uma dúvida de boa parte das pessoas quando fazem um grande investimento em um aparelho novo. De olho no show da Madonna nesse final de semana no Rio de Janeiro, veja se faz sentido ter um seguro para o seu celular.

A busca por seguros triplicou nos últimos cinco anos. Cerca de 10 milhões de aparelhos possuem proteção, somando uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões ao ano. Todos os dados foram levantados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Afinal, vale a pena fazer seguro?

Uma proteção para o consumidor. "O seguro existe para te proteger e apoiar financeiramente na reposição do aparelho. No caso de quebra, garante o seu reparo. Seguro celular vale para todos os tipos de aparelho, é uma proteção que sempre compensa", disse Patricia Soeiro, vice-presidente da comissão de seguros gerais e afinidades da FenSeg.

Franquia pode variar de 15% a 25%, porque depende da seguradora e da cobertura acionada

Sempre leia a apólice e avalie a cobertura. "É importante que a pessoa escolha o plano de seguro que esteja mais de acordo com suas necessidades. A recomendação é verificar se a apólice traz as coberturas que deseja e se a seguradora é regulamentada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados)", completou.

Quanto custa?

O seguro custa, em média, de 20% a 25% do valor do aparelho. Então, o valor pode variar conforme o celular que você possui. Outro quesito que faz o preço variar é o que você recebe caso acione o seguro, algumas operadoras não pagam 100% de um aparelho novo. Por fim, até a região em que você mora é avaliada.

Preços variam de R$ 10 a R$ 200 por mês. Os modelos mais simples podem sair até por cerca de R$ 10 reais por mês, como é o caso do Samsung A05. Enquanto isso, aparelhos mais sofisticados, como o iPhone 15 Pro Max 1024 GB, podem custar mais de R$ 200 por mês para o segurado.

Atenção aos valores extras e carência. Vale lembrar que muitas empresas ainda cobram um valor extra, da franquia, quando são acionadas. Também é importante se atentar a possíveis carências, o período até você ter a proteção efetivamente.

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Importante lembrar que você não precisa pagar o seguro da loja ou da operadora de celular em que comprou o aparelho. Hoje em dia, bancos e seguradoras também possuem planos que podem sair mais em conta, dependendo do seu relacionamento com a instituição.

Quais os tipos de seguro? Atenção para o furto

  • Roubo -- é caracterizado quando a pessoa sofre ameaça física, verbal ou uso de força bruta (exemplo: assalto com faca, canivete ou arma de fogo);
  • Furto -- é identificado quando a pessoa não sofre ameaça e só percebe que foi furtada após o fato ter ocorrido. Importante lembrar que furto ainda tem duas divisões.
  • Furto qualificado -- quando há vestígios do crime (exemplo: notar que o celular foi roubado por meio de um rasgo na bolsa, ou uma gaveta arrombada, ou alguém tirar o celular da sua mão na rua)
  • Furto simples -- quando a pessoa não percebe o furto e tampouco encontra vestígios do crime.
  • Danos acidentais -- cobre o reparo de avarias decorrentes de quedas acidentais, imersão em líquidos. Algumas operadoras especificam nos contratos se contemplam água doce, salgada ou com cloro. Quando ele fica inviabilizado, a seguradora disponibiliza um novo.

É importante compreender essa distinção, pois nem todos os seguros oferecidos no mercado cobrem o furto simples e o consumidor precisa estar consciente de quais coberturas está contratando.
Patricia Soeiro, vice-presidente da comissão de seguros gerais e afinidades da FenSeg

O que o seguro para celular não cobre?

  • Má utilização
  • Desgaste natural por uso
  • Não cumprimento das instruções do manual do fabricante
  • Furto devido ao abandono do aparelho
  • Perda
  • Rachaduras na tela
  • Extravio do equipamento.

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