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Haddad defende linha de crédito para reconstrução de casas no RS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (6), que é necessária a implantação de uma linha de crédito para as pessoas reconstruírem suas casas após a crise causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

O que aconteceu

Haddad falou em uma linha de crédito específica para a reconstrução das casas. "A maioria das pessoas não tem cobertura de seguro. Então, isso tudo vai ter que ser visto".

Essa linha de crédito poderia ser disponibilizada por meio do BNDES, Banco do Brasil ou Caixa, de acordo com o ministro.

O ministro afirmou que "alguns cenários" serão apresentados ao presidente Lula (PT) nesta terça-feira (7). A expectativa é que já na quarta-feira (8) haja uma definição.

Fernando Haddad também disse que o governo discute o que fazer em relação à dívida do Rio Grande do Sul com a União, em meio à crise das chuvas. "Então é um conjunto de medidas para fazer chegar linhas específicas para cumprir a nossa missão, que é ajudar na reconstrução do estado, sempre pensando em organizar isso de maneira conjunta com o governo do estado e com os poderes aqui da República".

Haddad ainda citou um crédito extraordinário para as prefeituras, com aval do Legislativo, e uma linha de crédito para empresas. Essa última proposta já havia sido defendida por Lula no domingo (5).

Número de pessoas em abrigos dobra no RS

O número de pessoas em abrigos em razão das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul dobrou em menos de 24 horas nesta segunda.

No boletim da Defesa Civil, divulgado às 18h, o número de pessoas em abrigos era de 47.676 mil. No relatório anterior, às 12h, o número era de 20.070 — ou seja, uma diferença de 27.606 nos espaços.

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Já o número de desalojados saiu de 129.279 mil, conforme dado das 12h, para 153.824 mil, às 18h. A diferença é de 24.545 mil pessoas.

Número de atingidos pelas chuvas também aumentou mais de 300 mil. Às 18h, 1.178.226 cidadãos já haviam sido afetados pelos temporais no estado. Na divulgação das 12h, eram 873.275 — aumento de 304.951 pessoas.

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