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MMX, de Eike Batista, conclui venda de porto de minério de ferro para estrangeiros

27/02/2014 10h29

A mineradora MMX (MMXM3.SA), do empresário Eike Batista, informou nesta quinta-feira (27) a conclusão da venda de 65% do Porto Sudeste à trading holandesa Trafigura Beheer e ao fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, num acordo envolvendo investimentos de US$ 400 milhões e assunção de dívidas da MMX no valor de R$ 1,3 bilhão.

A Porto Sudeste do Brasil S.A. (anteriormente conhecida como MMX Porto Sudeste) é proprietária de um terminal portuário de minério de ferro de mesmo nome, localizado em Itaguaí, no Rio de Janeiro. Também é dona do Terminal de Contêineres Sepetiba Ltda e da Pedreira Sepetiba Ltda.

Os termos do negócio já haviam sido divulgados em outubro, quando o acordo foi inicialmente anunciado. 

A transação contemplou a reestruturação de dívidas já existentes da Porto Sudeste e a missão de títulos de remuneração variável (Port11), que foram integralmente subscritos pela MMX. A mineradora de Eike Batista ficará com os 35% restantes da Porto Sudeste. 

Seguindo um acordo de acionistas celebrado nesta quinta, a empresa terá o direito de nomear um membro para o Conselho de Administração.

A condição valerá enquanto a MMX detiver ao menos 10% do capital social da Porto Sudeste do Brasil, "bem como proteções antidiluitivas de sua participação", disse em fato relevante.

A Porto Sudeste e a MMX Sudeste também celebraram novo contrato de prestação de serviços de operação portuária, prevendo o embarque de 7 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, com opções para volumes adicionais.

O porto de minério de ferro terá inicialmente capacidade para transportar até 50 milhões de toneladas métricas do insumo por ano, com início das operações estimado para meados deste ano.

A MMX fará uma teleconferência com o mercado às 15h para esclarecimentos sobre a conclusão da venda da participação.