Tendência de pressão de inflação nos EUA aumenta em novembro
WASHINGTON (Reuters) - As pressões inflacionárias aumentaram em novembro mesmo que a nova fraqueza nos preços da gasolina tenham mantido o índice geral de preços ao consumidor nos Estados Unidos sob controle, o que pode dar ao banco central mais munição para elevar a taxa de juros na quarta-feira.
O Departamento do Trabalho informou nesta terça-feira que o índice geral de preços ao consumidor ficou inalterado em novembro, mas que o núcleo dos preços, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2 por cento. Foi o terceiro mês seguido de alta de 0,2 por cento do núcleo.
Nos 12 meses até novembro, o núcleo do índice subiu 2,0 por cento, o maior ganho desde maio de 2014, depois de subir 1,9 por cento em outubro.
O aumento no núcleo do índice de preços ao consumidor reflete ganhos estáveis no custo de aluguéis, taxas aéreas, veículos novos e cuidado médico. Eles foram, entretanto, compensados pela queda dos preços da gasolina.
Nos 12 meses até novembro o índice geral de preços subiu 0,5 por cento, maior alta desde dezembro passado, após avançar 0,2 por cento em outubro. A meta do Federal Reserve é de inflação de 2 por cento e o banco central acompanha um índice que está abaixo do núcleo do índice de preços.
O relatório foi divulgado apenas horas antes de as autoridades do Fed se reunirem para um encontro de dois dias. O Fed deve elevar sua taxa de juros ante o atual nível de quase zero ao final da reunião, na quarta-feira, encorajado pelas condições de força do mercado de trabalho.
O Fed não eleva os juros desde junho de 2006.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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