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Reservas provadas da Petrobras caem 20% em 2015, atingem 13,3 bi de barris

Folhapress
Imagem: Folhapress

29/01/2016 09h41

SÃO PAULO, 29 Jan (Reuters) - As reservas provadas de petróleo, condensado e gás natural da Petrobras caíram 20% em 2015 ante 2014, para 13,279 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), informou a petroleira em comunicado nesta sexta-feira (29).

A queda foi calculada segundo critérios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da entidade Society of Petroleum Engineers (Sociedade dos Engenheiros de Petróleo).

O volume de reservas representa 14,2 anos de produção da companhia, ou 14,6 anos de produção se considerados apenas os poços no Brasil.

Revisões

A Petrobras disse que a maior parte da redução de reservas, ou 2,401 bilhões de boe, deve-se a revisões realizadas em 2015 com base em critérios econômicos e técnicos, como características dos reservatórios, e a desinvestimentos, que representam uma monetização antecipada das reservas.

Os desinvestimentos foram realizados em reservas na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, e na Bacia Austral, na Argentina, segundo a Petrobras. O volume reduzido por desinvestimentos e revisões representa cerca de 2,58 vezes a produção anual.

O índice de desenvolvimento, que é a relação entre reservas provadas desenvolvidas e reservas provadas, foi de 44,5% em 2015.

Critérios diferentes

De acordo com critérios do órgão regulador do mercado financeiro nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC), as reservas provadas somaram 10,516 bilhões de barris de óleo equivalente, ante 13,141 bilhões em 2014, incluindo as reservas de xisto.

A principal diferença entre os critérios ANP/SPE e os da SEC são os preços do petróleo no cálculo da viabilidade econômica das reservas.

Segundo os critérios da SEC, as reservas representam 11,3 anos de produção, ou 11,5 anos da produção em território brasileiro. O índice de desenvolvimento, relação entre as reservas provadas e desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 51,1% em 2015 pelos mesmos parâmetros.

(Por Luciano Costa; Edição de Priscila Jordão)

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