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Boeing atrasa pagamentos a fornecedores e acelera corte de custos

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Imagem: Divulgação

Por Alwyn Scott e Tim Hepher

07/07/2016 16h09

NOVA YORK (Reuters) - A Boeing Co está intensificando esforços para conservar caixa, cortar custos em sua cadeia de fornecimento e reduzir estoque de peças em suas fábricas, avisando fornecedores que levará mais tempo para pagar as contas, afirmaram executivos da companhia e da indústria aeroespacial.

Sob os novos termos, a Boeing está levando até 120 dias para pagar, em vez de 30 dias, como no passado, disseram essas pessoas. Os novos prazos de pagamento estão sendo adotados este ano.

Estoque reduzido

A fabricante norte-americana também está reduzindo seu estoque nas fábricas e está contando com fornecedores para manter partes em vez disso, disseram essas pessoas. Os movimentos vêm num momento em que os investidores estão observando de perto o fluxo de caixa da Boeing.

Em uma nota à Reuters, a companhia confirmou as mudanças nas condições de pagamento e dos estoques, dizendo que elas eram necessárias para competir quando as companhias aéreas querem aviões mais capazes a preços mais baixos.

"Para alinhar com as normas da indústria" e seguir competitiva, "estamos no processo de ajustar as condições de pagamento dos nossos grandes fornecedores", disse a porta-voz Jessica Kowal no comunicado. "Na maioria, se não todos os casos, as nossas novas condições de pagamento estão em consonância com os prazos de pagamento aos seus próprios fornecedores."

Entregas

A Boeing divulgou nesta quinta-feira (7) que entregou 199 aviões comerciais no segundo trimestre, ante 197 no mesmo período do ano anterior.

A maior fabricante de aviões do mundo disse que as entregas de seu single-aisle 737 caíram para 127 ante 128, uma vez que se prepara uma nova versão do seu avião mais popular.

O novo avião, o 737 MAX, está atualmente passando por testes de voo e está previsto para ser entregue aos clientes no próximo ano.

As entregas do modelo 777 subiram para 28 no segundo trimestre ante 26 um ano antes, enquanto as do modelo 787 subiram para 38 ante 34.

(Por Alwyn Scott e Tim Hepher, reportagem adicional de Ankit Ajmera em Bengaluru)

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