Qatar Airways faz acordo para ter até 10% da Latam Airlines com investimento de US$ 613 mi
FARNBOROUGH, Inglaterra (Reuters) - A Latam Airlines anunciou nesta terça-feira (12) acordo em que a Qatar Airways vai investir US$ 613,1 milhões para ter até 10% do grupo latino-americano de transporte aéreo.
O investimento pela companhia do Oriente Médio será feito por meio de um aumento de capital da Latam, que vai emitir 61,3 milhões de novas ações ao preço de US$ 10 por papel.
A assembleia de acionistas da companhia foi marcada para 2 de setembro.
Segundo comunicado emitido pelo grupo latino-americano, formado pela união da chilena LAN com a brasileira TAM, a Latam não pode informar os efeitos financeiros do acordo. A expectativa é que a conclusão das subscrições das novas ações aconteça no quarto trimestre deste ano.
Dentro do acordo, os grupos de acionistas da Latam Cueto, Amaro, Eblen e Bethia, donos de 49,72% da companhia aérea, vão transferir à Qatar direitos para subscrição do "pró rata correspondente às novas ações a um valor nominal".
Além disso, a TEP Chile, empresa do grupo Amaro, se comprometeu a vender à Qatar ações remanescentes para que o grupo do Oriente Médio alcance 10% de participação na Latam, desde que isso não supere mais de 2,5% do total de ações emitidas pela empresa.
Oportunidades
O anúncio da operação ocorreu durante a feira de aviação britânica em Farnborough e acontece depois que a Qatar Airways comprou no ano passado participação de 15% na British Airways, controladora da International Airlines Group, que assim como a Qatar e a Latam é membro da aliança Oneworld.
"Como companhia aérea líder na América Latina e membro importante da Oneworld, este investimento fornece oportunidades potenciais para a malha global da Qatar Airways, junto com nosso investimento bem sucedido na IAG", afirmou o president-executivo da Qatar Airways, Akbar Al Baker, a jornalistas durante a feira.
Enquanto isso, o presidente-executivo da Latam, Enrique Cueto, afirmou que, "além de fortalecer nossa posição financeira, este acordo vai nos permitir explorar novas oportunidades de conectividade com a Ásia e o Oriente Médio".
(Por Conor Humphries)
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