Ações europeias fecham em queda com serviços públicos
MILÃO/LONDRES (Reuters) - As ações europeias fecharam em ligeira queda nesta quinta-feira, conforme as expectativas de uma política de estímulo fiscal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, impulsionaram as taxas dos títulos governamentais, provocando perdas nos papeis do setor de serviços públicos que foram compensadas pelo avanço do setor financeiro.
O índice pan-europeu terminou em baixa de 0,27 por cento depois de subir para a máximo de duas semanas no início da sessão. O índice FTSEurofirst 300 recuou 0,29 por cento, a 1.339 pontos.
As empresas financeiras se beneficiam com o aumento dos rendimentos porque alivia a pressão sobre as margens dos bancos, já atingidas por taxas de juros ultrabaixas, mas a queda dos preços dos títulos torna o pagamento de dividendos das ações, como de serviços públicos, menos atraentes.
Os rendimentos dos títulos de dívida pública da zona do euro subiram na quinta-feira, juntamente com os rendimentos dos Estados Unidos, numa aposta de que a política protecionista e os gastos fiscais na administração de Trump vão aumentar a inflação.
O índice de serviços públicos caiu quase 4 por cento, para o seu nível mais baixo em mais de 3 anos, liderando a queda setorial.
Entre as ações do setor financeiro, a seguradora holandesa Aegon avançou 13,32 por cento, impulsionada pela atualização de resultados melhor do que a esperado. Isso ajudou o índice europeu de seguros a subir 2,93 por cento, enquanto os bancos apareceram em seguida com alta de 2,25 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,21 por cento, a 6.827 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,15 por cento, a 10.630 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,28 por cento, a 4.530 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,03 por cento, a 16.804 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,63 por cento, a 8.756 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,74 por cento, a 4.417 pontos.
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