Moody's vê perspectiva negativa para dívida soberana da América Latina
A perspectiva para a dívida soberana dos países da América Latina e do Caribe é negativa por causa da conjuntura econômica global fraca e da queda dos preços das commodities, disse a Moody's nesta terça-feira (17).
A agência de classificação de risco estima que o crescimento médio da região será de 0,9% no período de 2016 a 2018, principalmente devido à fraqueza das economias brasileira e argentina, bem abaixo da média de 3% no período de 2010 a 2015.
O aumento dos níveis da dívida e a perspectiva de taxas de juros globais mais altas também estão afetando as perspectivas de crédito dos países da região.
A Moody's espera que os níveis da dívida da Argentina e do Brasil aumentem, já que a consolidação fiscal continua desafiadora e insuficiente para reverter as tendências negativas.
Para a Moody's, Brasil, Equador, Trinidad e Tobago e Venezuela são os países que devem crescer menos e vão enfrentar os maiores desafios de crédito no biênio 2017 e 2018.
Para o futuro, a Moody's espera que grandes déficits fiscais e elevados índices de endividamento continuem a restringir as opções políticas para muitos países da região.
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