Criação de vagas nos EUA desacelera com força em março, taxa de desemprego cai a 4,5%
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON, (Reuters) - Os empregadores dos EUA contrataram o menor número de trabalhadores em 10 meses em março, mas a queda na taxa de desemprego para a mínima de quase 10 anos de 4,5 por cento indica que o mercado de trabalho continua a apertar.
O relatório de emprego fora do setor agrícola mostrou abertura de 98 mil vagas no mês passado, o menor número desde maio passado, com o setor de varejo fechando postos de trabalho pelo segundo mês consecutivo, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.
Houve a abertura de mais de 200 mil postos em janeiro e fevereiro, como as temperaturas excepcionalmente quentes antecipando as contratações em setores sensíveis ao clima como construção e lazer. Em março, as temperaturas caíram e uma tempestade atingiu o nordeste.
A taxa de desemprego caiu 0,2 ponto percentual, para 4,5 por cento, o menor nível desde maio de 2007.
Economistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 180 mil empregos no mês passado e que a taxa de desemprego permaneceria em 4,7 por cento.
O resultado fraco do relatório pode levantar preocupações sobre a saúde da economia, especialmente dados os sinais de que o crescimento anualizado do Produto Interno Bruto desacelerou para cerca de 1,0 por cento no primeiro trimestre, depois de expandir 2,1 por cento no quarto trimestre.
A renda média por hora aumentou 0,2 por cento em março, ou 5 centavos de dólar, o que reduziu o aumento na comparação anual para 2,7 por cento. O aumento da inflação, os ganhos moderados de emprego e os aumentos graduais de salário ainda podem manter o Federal Reserve, banco central dos EUA, no caminho para elevar os juros novamente em junho.
O setor de varejo fechou 29,7 mil postos, recuando pelo segundo mês consecutivo. Já o governo abriu 9 mil postos, apesar de um congelamento na contratação de trabalhadores civis.
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