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IGP-M recua 0,99% na 2ª prévia de abril e tem menor taxa para uma 2ª leitura, diz FGV

19/04/2017 08h39

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,99 por cento na segunda prévia de abril e registrou a menor taxa da série para a segunda leitura do indicador, com forte recuo das matérias-primas brutas no atacado.

No mesmo período de apuração de março, o IGP-M havia apresentado avanço de 0,08 por cento.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, apresentou no período aceleração da deflação a 1,60 por cento, contra recuo de 0,08 por cento antes.

Dentro do IPA, somente as Matérias-Primas Brutas apresentaram recuo de 4,62 por cento no período, contra alta de 0,28 mês anterior, com destaque para o minério de ferro, a soja e o milho.

Por outro lado, os preços dos bens finais passaram a subir 0,27 por cento na segunda prévia de abril, depois de caírem 0,22 por cento em março.

Os preços ao consumidor por sua vez mostraram pouca alteração na segunda prévia de abril, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, subindo 0,30 por cento após avanço de 0,32 por cento na segunda leitura de março.

A principal contribuição para o resultado do IPC veio do grupo Transportes, que recuou 0,34 por cento ante alta de 0,45 por cento no mês anterior, com destaque para o item gasolina.

O grupo Vestuário também apresentou recuo, de 0,50 por cento, após alta de 0,41 por cento antes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou 0,09 por cento na segunda prévia de abril, contra avanço de 0,52 por cento no período anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

(Por Thaís Freitas)