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Danone sinaliza aceleração das vendas no segundo semestre

27/07/2017 09h22

Por Dominique Vidalon

PARIS (Reuters) - O grupo alimentício Danone espera que o crescimento das vendas acelere no segundo semestre, após as condições desafiadoras na Europa e na América do Norte atingirem seus negócios de laticínios no segundo trimestre.

A maior fabricante de iogurtes do mundo, cujas marcas incluem a Actimel e a Activia, reportou nesta quinta-feira alta maior que a esperado do lucro operacional do primeiro semestre, ajudado pelo controle de custos e os primeiros benefícios da aquisição da produtora de alimentos orgânicos dos EUA WhiteWave.

"Como esperado, o lento início do ano é o resultado de desafios específicos nos mercados emergentes e desafios na Europa e na América do Norte", disse o presidente-executivo, Emmanuel Faber.

"A grande melhora da margem e o crescimento do lucro por ação neste semestre novamente são um bom augúrio para a nossa capacidade de atingir os objetivos para o ano, com a aceleração do crescimento esperada ao longo do segundo semestre", afirmou.

A Danone teve crescimento mais lento do que rivais como Nestlé e Unilever, em grande parte devido à fraqueza em seus negócios de laticínios na Europa, onde teve que enfrentar o lento consumo e a competição de marcas próprias.

O negócio de produtos lácteos foi atingido por um relançamento relativamente fracassado da Activia na Europa, enquanto na China os negócios de comida para bebês e de água enfrentaram questões regulatórias.

A Danone reiterou meta de crescimento de dois dígitos do lucro por ação a taxas de câmbio constantes para 2017, com um crescimento de vendas moderado, tendo alcançado um crescimento de 11 por cento do lucro por ação no primeiro semestre.

O lucro operacional do primeiro semestre atingiu 1,72 bilhão de euros (2 bilhões de dólares), alta de 7,3 por cento sobre um ano antes, acima da mediana das estimativas de analistas, de 1,646 bilhões de euros.

No segundo trimestre, as vendas cresceram 0,2 por cento - abaixo das expectativas dos analistas, de 0,4 por cento.