Caixa Econômica reduz teto de financiamento imobiliário
A Caixa Econômica Federal reduziu nesta quarta-feira (16) os limites de financiamento imobiliário, apertando mais as condições para o setor que tem sofrido com escasseamento de recursos.
O banco estatal, principal financiador para compra de imóveis do país, informou a agentes imobiliários que o teto financiável das principais linhas de crédito do banco caiu de 90% para 80%.
A medida atinge as linhas para o programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida; a pró-cotista, com recursos do FGTS; além do Sistema Financeiro da Habitação, fundeada pela caderneta de poupança, segundo documento repassado pelo banco a agentes imobiliários, ao qual a Reuters teve acesso.
A alteração nos limites vale para a tabela SAC, a mais usada, modelo pelo qual os valores das prestações são decrescentes. Na tabela Price, com mensalidades estáveis, a cota máxima de financiamento foi mantida no Minha Casa Minha Vida e no SFH, mas reduzida de 80% para 70% na pró-cotista e na CC FGTS (Carta de Crédito FGTS, que contempla clientes com renda familiar de até R$ 6.500 e imóveis de até R$ 225 mil).
O valor máximo de imóvel usado na tabela Price cai de 70% para 60% com recursos da pró-cotista e de 80% para 70% na CC FGTS.
Consultada, a Caixa afirmou em comunicado que as medidas visam à adequação em relação à política de alocação de capital e que devem impactar menos de 10% dos clientes que procuram financiamento imobiliário no banco.
Em julho, a Caixa havia anunciado que a linha pró-cotista seria retomada apenas em 2018, que tinha sido suspensa em maio, devido a falta de recursos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.