Glencore prevê negociação recorde de petróleo em meio a queda nas margens
LONDRES (Reuters) - A Glencore deve se consolidar como segundo maior operador no mercado de petróleo do mundo, à medida que tenta compensar uma baixa volatilidade e margens apertadas com volumes recordes neste ano, disse à Reuters o chefe global de Petróleo da companhia, Alex Beard.
A mineradora e operadora de commodities listada em Londres vai negociar cerca de 6 milhões de barris por dia de petróleo e produtos refinados neste ano, alta de 25 por cento ante o ano anterior.
O número representa cerca de 6 por cento da oferta global e somente sua rival Vitol opera mais petróleo, com 7 milhões de barris por dia. A maioria dos operadores estão sendo forçados a aumentar os volumes para proteger o lucro em um ambiente de baixa volatilidade.
"Nós não estabelecemos metas em termos de volumes", disse Beard durante o Reuters Global Commodities Summit.
"Nosso maior objetivo é fazer mais dinheiro, e se você consegue fazer isso com menores margens e maiores volumes ou menores volumes e maiores margens, somos indiferentes a isso."
Beard disse que as condições de negociação ficaram difíceis neste ano devido à baixa volatilidade de preços e uma reversão na curva de preço do petróleo.
O mercado passou da situação de "contango", em que os preços dos contratos futuros são mais altos que os preços spot, para uma situação oposta, em que torna-se mais atrativo vender o petróleo imediatamente ao invés de armazená-lo para venda no futuro.
O mercado de petróleo tem operado nessa nova condição desde o início de setembro, após ter passado por uma situação de "contango" relativamente persistente desde 2014.
Para mais informações sobre o Reuters Global Commodities Summit da Reuters, acesse: http://www.reuters.com/summit/commodities17
(Por Julia Payne e Libby George; reportagem adicional de Amanda Cooper)
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