Dólar reduz alta ante o real, mas preocupações com reformas seguem
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar perdeu força e operava com leves oscilações ante o real nesta terça-feira, com fluxo de venda diante das altas cotações, mas permaneciam as preocupações com a agenda econômica do governo no Congresso após o presidente Michel Temer admitir que a reforma da Previdência pode não sair do papel.
Às 12:40, o dólar recuava 0,02 por cento, a 3,2583 reais na venda, depois de bater 3,2853 reais na máxima do dia. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento.
"O exportador aproveitou a puxada da manhã e passou a vender", afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
Na noite passada, Temer reuniu-se com líderes da base aliada da Câmara dos Deputados e deu sinais de que a reforma da Previdência pode não ser aprovada. O presidente, entretanto, disse ainda que se manterá empenhado no tema, mesmo que seja para aprovar a reforma parcialmente.
Nos últimos dias, o mercado já vinha se mostrando mais cauteloso com a possibilidade de o governo não conseguir tirar a reforma da Previdência do papel, tanto pela aproximação do ano eleitoral de 2018 quanto pelo desgaste político no Congresso Nacional após Temer ter negociado com a base para segurar denúncias contra ele.
A reforma é essencial para ajudar no controle das contas públicas. Nas três semanas anteriores, o dólar acumulou alta de 5 por cento frente ao real, o que levou a uma correção parcial no pregão passado.
No exterior, o dólar seguia em alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e a lira turca
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.