Ministro russo diz que acordo com Opep tem prejudicado economia doméstica
Por Darya Korsunskaya e Vladimir Soldatkin
MOSCOU (Reuters) - O crescimento econômico da Rússia em outubro foi afetado negativamente por um acordo global entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o país para conter a produção de petróleo, disse o ministro da Economia russo nesta quinta-feira.
Os comentários de Maxim Oreshkin são os primeiros de uma alta autoridade russa com uma visão negativa sobre o pacto, pelo qual a Rússia se aliou à Opep e outros países para reduzir a produção a partir de janeiro em 1,8 milhão de barris por dia (bpd), com o objetivo de acabar com um excesso de oferta.
A fala do ministro vem uma semana antes de a Rússia e a Opep se encontrarem em Viena para discutir uma extensão do pacto para cortar a produção, possivelmente até o final de 2018. O acordo por enquanto é previsto para expirar em 31 de março do ano que vem.
Sob o acordo, a Rússia concordou em cortar sua produção em 300 mil bpd ante os níveis de outubro de 2016.
"Por causa do acordo da Opep nós temos um impacto negativo direto da produção de petróleo, bem como efeitos indiretos, relacionados à baixa atividade de investimento devido aos limites de produção", disse Oreshkin.
A economia russa, dependente do petróleo, cresceu 1,8 por cento na comparação anual no terceiro trimestre de 2017, desacelerando dos 2,5 por cento no segundo trimestre, que foi a melhor taxa anual desde o terceiro trimestre de 2012.
O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, disse na segunda-feira que o país vai determinar sua posição sobre a prorrogação do pacto da Opep mais tarde neste mês. A reunião da Opep em Viena é em 30 de novembro.
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