JPMorgan Chase reforça robô-consultor na corrida com fintechs
Por David Henry e Elizabeth Dilts
NOVA YORK (Reuters) - JPMorgan Chase está reforçando uma ferramenta informatizada de baixo custo de gerenciamento de investimentos esta semana e planeja oferecer o robô-consultor a alguns clientes em março e em grande escala em meados do ano.
O banco vai apresentar os documentos necessários na quarta-feira à comissão de valores mobiliários dos EUA, disseram funcionários da instituição à Reuters, para que possa começar a testar o serviço esta semana com menos de 100 contas de funcionários.
O objetivo é oferecer "orientação e conselhos para uma ampla gama de clientes, seja para aquelas com alguns milhares de dólares ou para aqueles com mais", disse Kelli Keough, chefe da área de gestão digital de riqueza.
O serviço é o mais recente em uma série de ferramentas de investimento online chamadas robô-consultores que bancos e instituições financeiras estão oferecendo para dar conselhos básicos e fazer gerenciamento automatizado de portfólio.
O robô-consultor faz perguntas como a idade do cliente, o apetite por risco e os objetivos, e sugere investimentos como fundos diversificados negociados em bolsa, que muitas vezes são selecionados por um comitê de investimentos. Os computadores reequilibram as carteiras de acordo com regras predefinidas.
Os robô-consultores são vistos como uma maneira de baixo custo para atrair indivíduos que ainda não têm dinheiro suficiente para que o gerenciamento pessoal individual valha a pena.
As empresas de consultoria estimam que esses tipos de serviços poderão gerir mais de 10 trilhões de dólares em alguns anos. As empresas financeiras, incluindo Morgan Stanley, Wells Fargo e Bank of America Merrill Lynch, seguiram o exemplo de fintechs com as ofertas.
JPMorgan é o maior banco dos Estados Unidos por ativos, com mais de 50 milhões de clientes, com contas bancárias e cartões de crédito.
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