Mercados de petróleo da Ásia se apertam um ano após início de cortes da Opep
Por Henning Gloystein
CINGAPURA (Reuters) - Pouco mais de um ano após uma redução da produção liderada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pela Rússia, os mercados de petróleo na Ásia se apertaram visivelmente, com quantidades significativas de excedentes em petróleo retiradas de navios-tanque usados para armazenamento e entregues a clientes em toda a região.
Dados de navios mostram que cerca de 15 superpetroleiros estão atualmente cheios de petróleo flutuando nas costas de Cingapura e a vizinha Malásia, principal centro comercial e de armazenamento da Ásia de petróleo do Oriente Médio para a Ásia.
Isso é um pouco menos do que em novembro passado e metade do número do número de petroleiros usados para armazenamento em meados de 2017.
Os comerciantes dizem que os tanques terrestres na região, inclusive o de Vopak, em Johor, na Malásia, também não estão mais cheios, marcando uma reviravolta em relação a 2016/17, quando se temia uma situação conhecida como "tank-top", em que os mercados de petróleo estão tão inchados que ficam sem capacidade de armazenamento.
A queda no armazenamento é um sinal que a restrição de produção iniciada pela Opep e seus aliados, incluindo a Rússia, em janeiro de 2017, está tendo o efeito pretendido de reduzir um excesso global de oferta.
Além disso, os dados de embarques mostram que a maior parte dos navios-tanque com petróleo nas redondezas de Cingapura está apenas parcialmente cheia, em contraste com o visto em 2016/17, quando eles estavam completamente lotados de petróleo.
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