Economistas veem rombo primário menor em 2018 e 2019, aponta relatório Prisma
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas melhoraram a projeção para o deficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018 e também para 2019, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Ministério da Fazenda.
De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a expectativa para o deficit primário deste ano diminuiu a R$ 139,132 bilhões, contra R$ 149,186 bilhões anteriormente.
Leia também:
- Temer diz que pode encerrar intervenção em setembro e votar Previdência
- Leilão da Infraero em BH tem Kombi, equipamento de raio-X e até poste
- Governo não descarta privatização dos Correios
Com isso, permaneceu dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de um saldo negativo em R$ 159 bilhões.
Em um bom início de ano, o governo ganhou mais argumentos para reiterar a viabilidade do cumprimento da meta para 2018, com a melhor arrecadação para janeiro desde 2014 e o melhor resultado histórico do governo central no mesmo período. Contudo, os bons resultados ainda foram influenciados por receitas extraordinárias, como o Refis. Por isso, ainda é necessária a aprovação no Congresso Nacional de importantes medidas para fazer frente ao desafio, como a reoneração da folha de pagamento e a privatização da Eletrobras.
Para 2019, a estimativa passou a ser de um deficit primário de R$ 111,892 bilhões, ante R$ 119 bilhões no levantamento anterior e indicação do governo de um rombo de R$ 139 bilhões, que será, se confirmado, o sexto dado consecutivo no vermelho do país.
Para a trajetória da dívida bruta, a conta também diminuiu para este ano e o próximo. Agora, a perspectiva é de que chegue a 75% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, contra patamar de 75,5% visto no mês passado. Para 2019, o cálculo melhorou a 76,95% do PIB, ante 77,2% anteriormente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.