Gabinete de intervenção no Rio decide aprofundar processo de redução de UPPs
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os militares do gabinete de intervenção na segurança do Rio de Janeiro decidiram aprofundar um processo de redução das Unidades de Polícia Pacificadora no Estado com o deslocamento de policiais das UPPs para o policiamento ostensivo da cidade, informaram a Secretaria de Segurança Pública e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
A medida vale para as 38 UPPs situadas no Estado, mas a secretária não informou precisamente quantas unidade serão extintas ou reincorporadas.
Fontes da secretária informaram que a medida pode atingir metade das unidades, sendo que 12 poderiam ser praticamente extintas e sete fundidas.
Recentemente, os militares, com base num estudo feito antes da intervenção , já tinham acabado com duas UPPs da zona oeste e o efetivo foi incorporado pelo batalhão da PM de Bangu.
A próxima mudança ocorrerá na UPP da Mangueirinha, em Duque de Caxias, na baixada fluminense. As duas áreas tem altos índices de criminalidade.
"Todos sabem que as UPPs não alcançaram o que deviam por que houve expansão maior do que as pernas que o Estado tinha para manter. Não foi algo sustentado e degradou as UPPs. Em segundo lugar, as UPPs eram a ponta do processo, mas o Estado deveria entrar com saúde e educação. Parte das UPPs não tinham mais função", disse a jornalistas o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
"Então o que fazer? Fazer uma redução (das UPPs), melhorar, trazer mais policiamento para as ruas". Grupos e destacamentos vão ficar em algumas dessas comunidades", acrescentou.
A política de pacificação de favelas e comunidades do Rio de Janeiro foi concebida nos governos do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso e já foi condenado a mais de 100 anos de prisão por irregularidades e desvios. Essa política de pacificação foi usada também como plataforma político-eleitoral de Cabral e seus aliados.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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