Usiminas abafa alto forno de usina de Ipatinga por greve de caminhoneiros, diz sindicato
SÃO PAULO (Reuters) - A Usiminas
"O forno foi abafado ontem (quinta-feira)... Chega muita coisa por caminhão e sai muito material (aço) por caminhão. Mesmo o que chega na ferrovia, tirando o minério (de ferro), é praticamente tudo levado para a usina via caminhão", disse Geraldo Magela Duarte, um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região, à Reuters.
Procurada, a Usiminas não pode comentar o assunto de imediato.
O alto forno 1 foi religado com pompa pela companhia em abril, depois de ter ficado desligado desde 2015 por causa da queda na demanda por aços planos no mercado brasileiro. O equipamento tem capacidade para produção de 650 mil toneladas anuais de ferro gusa e faz parte de um complexo siderúrgico que tem outros dois alto fornos.
Em Cubatão (SP), cidade no litoral de São Paulo que abriga outra usina de aço da Usiminas, o sindicato local informou que a empresa dispensou funcionários de áreas administrativas na véspera e nesta sexta-feira e que já informou sobre dispensa na segunda-feira, em meio à falta de combustível na empresa que transporta o pessoal para a usina.
"A empresa transportadora afirmou que só tem combustível para os trabalhadores do turno até quarta-feira", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cubatão, Claudinei Rodrigues Gato, à Reuters, se referindo às equipes operacionais da usina. Ele acrescentou que a usina de Cubatão continua operando.
As ações da Usiminas encerraram em queda de 6,15 por cento nesta sexta-feira, enquanto o Ibovespa <.BVSP> teve baixa de 1,5 por cento. As rivais CSN
Representantes da Gerdau afirmaram que a empresa estava avaliando os impactos da greve dos caminhoneiros. Enquanto isso, representantes da CSN não puderam ser localizados.
No entanto, segundo o Sindicato Metabase Inconfidentes, a CSN liberou equipes administrativas de irem ao trabalho na mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG), nesta sexta-feira, enquanto a operação na produção de minério de ferro segue em ritmo normal, apesar de receios sobre o abastecimento de refeição dos funcionários na mina nos próximos dias.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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