Setor de energia lidera recuperação em Wall Street com menor preocupação sobre comércio
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta terça-feira, ajudados por ganhos nos setores de energia, tecnologia e bens de consumo após uma acentuada liquidação na véspera pelas crescentes tensões comerciais.
O índice Dow Jones subiu 0,12 por cento, a 24.283 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,22 por cento, a 2.723 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,39 por cento, a 7.562 pontos.
As ações de energia tiveram os maiores ganhos entre os 11 principais setores do S&P 500, avançando 1,4 por cento à medida que Washington pressionou aliados para interromper importações de petróleo iraniano, o que elevou os preços do petróleo em mais de 2 por cento.
As ações de tecnologia avançaram após caírem na segunda-feira por declarações conflitantes de autoridades do governo Trump sobre restrições a investimentos estrangeiros em empresas de tecnologia dos EUA. A Apple, que avançou 1,2 por cento, encerrou uma sequência de três dias de queda.
Três das quatro ações FANG - o grupo das gigantes de tecnologia norte-americanas - líderes de momentum do S&P 500, também reverteram direção nesta segunda-feira. As ações do Facebook subiram 1,4 por cento, da Amazon.com avançaram 1,7 por cento, e da Netflix subiram 3,9 por cento. Apenas as ações da Alphabet terminaram a sessão em queda, recuando 0,6 por cento.
As ações da construtora norte-americana Lennar Corp cresceram 4,9 por cento, uma vez que a forte demanda por moradia ajudou a companhia a reportar resultados trimestrais acima do esperado.
A força em ações de bens de consumo, incluindo Amazon, Netflix e Lennar, e o setor de energia apontam para fundamentos sólidos, que ajudaram a minimizar preocupações de investidores sobre comércio, disse J.J. Kinahan, estrategista-chefe de mercado da TD Ameritrade.
"Eles meio que tiram tarifas da capa", disse ele.
Uma reportagem da Bloomberg mostrando que o Canadá está preparando cotas de aço e tarifas sobre a China também pode ter minimizado preocupação de investidores ao emprestar apoio às táticas de negociação do presidente dos EUA, Donald Trump, disse Kinahan.
(Reportagem adicional de Sruthi Shankar)
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