Aumento do crédito e controle de custos impulsionam lucro do Santander Brasil no 2º tri
A combinação de alta robusta do crédito e controle das despesas operacionais e com provisões para calotes impulsionaram o lucro do Santander Brasil no segundo trimestre.
O maior banco estrangeiro no país anunciou nesta quarta-feira (25) lucro gerencial, ou recorrente, de R$ 3,025 bilhões no período, montante 29,6% maior do que os R$ 2,335 bilhões de igual etapa de 2017. Em relação ao primeiro trimestre (R$ 2,859 bilhões), o lucro subiu 5,81%.
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Já o lucro societário, referência para remuneração aos acionistas, subiu 58,1% ano a ano e 5,4% sobre o trimestre anterior, para R$ 2,972 bilhões.
Assim como tem ocorrido nos últimos quatro trimestres, o impulso no lucro foi apoiado por forte crescimento das operações de crédito do banco. No fim de junho, a carteira de empréstimos do Santander Brasil somava R$ 290,48 bilhões, um aumento de 13,1% em 12 meses. O destaque foi o financiamento ao consumo, com um salto de 23%.
Além do aumento do volume de operações, o banco praticou maiores spreads -diferença entre o custo de captação e o valor cobrado para emprestar a clientes. Com isso, a receita oriunda das operações de crédito cresceram 20,1% ano a ano.
E a qualidade da carteira foi mantida, com o índice de inadimplência acima de 90 dias em 2,8%, queda de 0,1 ponto percentual na comparação anual e sequencial.
Com isso, a despesa com banco com provisões para perdas com calotes, menos a despesa com recuperação de operações baixadas para prejuízo, somou R$ 2,6 bilhões no trimestre, queda de 1,8% contra o primeiro trimestre. O indicador que mede o custo do crédito ficou estável ano a ano, em 3,2%.
Em outra frente, as receitas com tarifas e serviços subiram 3,4% contra o trimestre imediatamente anterior e evoluíram 12,7% ano a ano, para R$ 4,28 bilhões.
As chamadas despesas gerais avançaram em ritmo inferior ao da expansão das receitas, mesmo com o banco ampliando em 1.400 seu quadro de funcionários no período de 12 meses encerrado em julho. As despesas, que incluem salários, tiveram alta anual de 7%, para R$ 4,87 bilhões.
Com esse conjunto, a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido, que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, foi de 19,5% no período, aumento de 0,4 ponto percentual sobre o trimestre anterior.
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