Modi, da Índia, enfrenta pressão por renúncia após compra de jatos franceses
Por Sanjeev Miglani e Ingrid Melander
NOVA DÉLHI (Reuters) - O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, enfrenta pedidos por sua renúncia por alegações de corrupção em um acordo de compra de aviões militares envolvendo a França, depois que o ex-presidente francês François Hollande foi citado dizendo que Nova Délhi havia influenciado a escolha de um fornecedor local.
Os partidos políticos indianos estão perseguindo Modi pela compra de 36 aviões Rafale da Dassault Aviation, estimada em 8,7 bilhões de dólares em 2016, afirmando que ele pagou em excesso pelos aviões e não houve transparência.
Nos últimos meses, a oposição questionou o governo sobre a escolha do Reliance Defense, do empresário bilionário indiano Anil Ambani, como parceiro local da Dassault, em vez de um fabricante estatal com décadas de experiência.
Na sexta-feira, Hollande disse que Nova Délhi pressionou a Dassault a escolher o Reliance.
Segundo as regras indianas de aquisição de Defesa, uma empresa estrangeira deve investir pelo menos 30 por cento do contrato na Índia para ajudar a aumentar sua base de produção e diminuir as importações.
A assessoria de Modi não respondeu a um pedido de comentário.
O Ministério da Defesa disse em um tuíte que nem o governo francês nem o indiano puderam intervir no assunto.
(Reportagem adicional de Tim Hepher em Paris)
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