A ex-gigante varejista Sears pede recuperação judicial
Por Tracy Rucinski e Tom Hals
(Reuters) - A Sears Holdings apresentou nesta segunda-feira um pedido de recuperação judicial com um plano para fechar mais 142 lojas, colocando em dúvida o futuro da varejista centenária que já dominou os shoppings dos Estados Unidos, mas que está definhando na era de compras pela internet.
O pedido para reorganizar as dívidas das controladoras da Sears, Roebuck e Kmart, vem depois de uma década de queda de receita, centenas de lojas fechadas e anos de acordos do bilionário presidente-executivo Eddie Lampert, em uma tentativa de recuperar a empresa que ele comprou em 2005 por 11 bilhões de dólares.
Lampert havia prometido retomar os dias de glória da Sears, quando possuía o prédio mais alto do mundo e empresas que incluíam uma estação de rádio e o seguro da Allstate.
Mas a companhia, que tem cerca de 70 mil funcionários, não tem lucro desde 2011, e críticos dizem que Lampert deixou as lojas se deteriorarem ao longo dos anos, mesmo comprando as ações da empresa e emprestando dinheiro, fazendo dele o maior acionista e credor.
A empresa listou 6,9 bilhões de dólares em ativos e 11,3 bilhões de dólares em passivos em documentos apresentados no Tribunal de Falências dos EUA em Nova York.
Sob o plano de recuperação, o papel executivo de Lampert será assumido por um comitê de três pessoas, embora ele permaneça como presidente do conselho. Mohsin Meghji, diretor administrativo da empresa de consultoria corporativa M-III Partners, foi nomeado diretor de reestruturação.
A Sears informou que venderá ativos e começará a fechar 142 lojas não lucrativas até o final do ano, com o objetivo de se reorganizar em torno de uma base menor, com as melhores lojas.
(Por Tracy Rucinski e Tom Hals)
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