Filho de Bolsonaro diz que reformas e pauta de segurança terão prioridade no início de eventual governo do pai
BRASÍLIA (Reuters) - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que um eventual governo de seu pai aproveitará os primeiros meses para tocar a pauta econômica no Congresso – em especial as reformas tributária e da Previdência – e também a agenda de segurança pública.
Para o parlamentar, os seis primeiros meses do governo serão “cruciais” para definir o rumo do restante do mandato.
“É um sentimento meu... Eu acredito que o início do mandato vai ser muito importante para colocar adiante reformas como a reforma da Previdência e a reforma tributária. Isso daí não tem como fugir, são vitais e urgentes”, disse o deputado a jornalistas.
Eduardo explicou que dentro da pauta de segurança, uma demanda que tem ouvido com frequência, está projeto que na prática revoga o Estatuto do Desarmamento.
De acordo com Eduardo, as articulações para a construção de uma base de sustentação para governo ainda estão “no forno”, mas há expectativa de aumento da bancada de seu partido a partir da migração de deputados de outras siglas que não alcançaram a cláusula de barreira.
Sobre a Presidência da Câmara, voltou a dizer que o ideal seria um nome alinhado às bandeiras do pai. Ponderou que um nome fora do PSL traria mais governabilidade, não descartou um apoio a uma candidatura do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas admitiu preferência pelo deputado Capitão Augusto (PR-SP).
“É um bom nome, está no PR. Entre os dois (Maia e Capitão), tenho uma certa simpatia por ele”, disse a jornalistas. “É um nome que faço muito gosto”, afirmou, lembrando que ainda não há definição.
Eduardo também não descartou articulações com partidos do chamado centrão, porque não se pode generalizar e são partidos que “você consegue conversar”.
No começo do mês, o presidente licenciado do PSL e deputado federal eleito, Luciano Bivar (PE), afirmou que o partido iria reivindicar a presidência da Casa ao se tornar o maior partido da Câmara.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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