Gregos entram em greve pedindo aumento de salários e corte de impostos
O transporte público sofreu interrupções e navios ficaram nos portos da Grécia nesta quarta-feira, quando trabalhadores entraram em greve em busca de aumento no salário mínimo e a volta das negociações coletivas.
O GSEE, maior sindicato do setor privado grego, convocou a paralisação de 24 horas exigindo cortes de impostos e a elevação do salário mínimo, que foi cortado segundo os termos dos três pacotes de socorro internacionais da Grécia desde 2010, ajuda encerrada em agosto.
O tráfego matutino se transformou em congestionamentos frustrantes nas movimentadas avenidas de Atenas.
"Este é o silêncio dos inocentes", disse o operário Christos Valentis em sua van imóvel na Avenida Syngrou, uma das principais vias da capital, que parecia um estacionamento gigantesco perto do centro da cidade.
Indagado por que não ficou em casa, ele respondeu: "Preciso fazer o serviço, alimentar a família".
A paralisação veio na esteira de uma greve de um dia do principal sindicato do setor público grego no início deste mês, que também exigiu aumentos de salários e aposentadorias, empregos e cortes de impostos.
Desde que sua crise da dívida começou, em 2009, a Grécia recebeu 260 bilhões de euros em empréstimos emergenciais. Em troca, demitiu servidores públicos, elevou impostos e cortou pensões como parte da política de austeridade.
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